O espaço do Empreendedorismo Feminino na Expoacre 2023 ganhou um reforço com o Sebrae, governo do Estado, Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), Câmara de Vereadores e outras instituições. Neste ano, o espaço é organizado pela junção de mais de 15 movimentos de empreendedorismo feminino, liderados pelo Compre de Uma Mamãe, coordenado por Edmirk Herculano, Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura (CMEC), através da presidente Patricia Dossa, e Coletivo Elas Fazem Acontecer.
Lidiane Cabral e Denila Soares, que são as idealizadoras e co-fundadoras do coletivo Elas Fazem Acontecer, conversaram com o ContilNet e explicaram sobre a união dos movimentos.
“Queremos primeiro agradecer as mulheres empreendedoras que se colocaram à disposição que quiseram vir para cá, que tinha esse, essa vontade de expor na Expoacre. A gente veio ano passado, foi uma experiência boa, esse ano a gente quis repetir, mas entendendo que não poderíamos repetir os erros do ano passado. Esse ano a gente buscou mais apoio, o Governo do Estado veio, Aleac veio também através de alguns deputados e deputadas, a Câmara de Vereadores, o Sebrae, a Acisa e o Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura também, vieram muitas outras pessoas para que hoje a gente tivesse o sucesso que a gente está tendo”, explica.
Lidiane completa que a união das mulheres empreendedoras também é importante. “Elas quererem ter a visibilidade necessária porque elas empreender é bom, mas estar aqui, empreender junto com a outra mulher que tem, muitas vezes, as mesmas dificuldade que você, te faz não querer desistir”, explicou.
Lidiane disse ainda que o espaço existe como uma possibilidade para trazer visibilidade para essas mulheres e levar até a gestão a possibilidade de pensar no empreendedorismo feminino de uma forma com mais carinho.
No espaço, há muitas mulheres que fazem crochê, doce, artesanato e valorizam a cultura da existência da mulher. “Para nós, mulheres do Acre, da Amazônia, estar presente na maior feira da região Norte, representa muito”, diz.
Denila Soares, que é co-fundadora do Coletivo, é um marco histórico. “Pautamos na experiência do ano passado para que não houvesse os mesmos erros. Essa visibilidade, esse respeito, a gente acha muito importante, esse fomento do empreendedorismo feminino e a gente quer agradecer demais a parceria do Sebrae que sempre esteve conosco”, disse.
O Sebrae é um parceiro que ajuda nas capacitações, porque além de feiras, o coletivo trabalha com uma “desconstrução para uma nova construção” dessas mulheres.
Neste ano, há um rodízio de 90 empreendedoras durante as 9 noites da Expoacre 2023 e as visitas nos estandes são frequentes e a movimentação dentro do espaço é intensa.