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Há mais de cinco décadas, Banca do Pelé ajudou a formar jornalistas e resiste ao tempo no Acre

Por Matheus Mello, ContilNet

Antônio Augusto de Melo, conhecido carinhosamente como Pelé, trouxe para as ruas de Rio Branco um mundo de conhecimento e informação há mais de cinco décadas. Sua descoberta começou longe de casa, em São Paulo, onde descobriu o vasto universo das bancas de revistas. Inspirado pelo novo, Pelé concretizou o sonho de trazer para a capital do Acre uma das bancas mais emblemáticas da região – a Banca do Pelé.

Foto Juan Diaz

Com uma história que acompanha a evolução do jornalismo, a Banca do Pelé desempenhou um papel crucial na formação de jornalistas locais e na disseminação de informações em uma era pré-internet. Pelé relembra com orgulho: “A banca realmente era uma fonte de informações imensa”, destaca.

Nos seus mais de 50 anos de existência, a Banca do Pelé serviu como uma ponte entre os cidadãos do Acre e o que acontecia no restante do Brasil e no mundo. Em tempos em que a internet ainda não era acessível para todos, a banca desfraldava as páginas dos principais jornais nacionais e internacionais, tornando-se uma fonte vital para manter as pessoas atualizadas sobre os assuntos mais relevantes.

Foto Juan Diaz

“Imagine você estar aqui no Acre e poder ler a Folha de São Paulo, o Estadão, a Revista Veja e a Super Interessante?”, compartilha Pelé.

A Banca do Pelé não apenas trouxe periódicos de renome para a região, mas também desempenhou um papel fundamental na formação de jornalistas locais. Muitos dos profissionais mais respeitados do Acre iniciaram sua jornada de conhecimento nas páginas dos jornais disponibilizados por Pelé. “Essa banca foi uma escola para muitos de nós”, afirma um jornalista local, destacando a influência duradoura da banca no cenário jornalístico do estado.

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