Sob as bênçãos do presidente nacional da sigla, Eduardo Ribeiro, que veio ao Acre especialmente para o ato, o deputado estadual Emerson Jarude acaba de ser empossado, na noite desta quarta-feira (30), em solenidade no auditório da Federação do Comércio do Acre, em Rio Branco, presidente da Executiva Estadual do Novo. Trata-se de um partido político brasileiro que se define ideologicamente como de direita, que reelegeu o governador de Minas Gerais Romeu Zema, tem um senador, Eduardo Girão (CE), elegeu oito deputados federais (mas só restam três filiados) e mais de uma dúzia de deputados estaduais e distritais.
Dentre os pontos com os quais o partido conseguiu se destacar foi a recusa de uso de dinheiro público do Fundo Partidário para custear campanhas, custeando as despesas de seus candidatos e da própria estrutura partidária através de doações.
Em 2018, a sigla teve inclusive candidato à presidência da República, o empresário João Amoedo, um dos fundadores da sigla, que acabou a campanha em quinto lugar numa disputa com oito candidatos, obtendo 2,6 milhões de votos. Mesmo assim, acabou expulso da sigla por ter declarado voto em 2022, no segundo turno da eleição, em Luiz Inácio Lula da Silva, alegando que ele seria menos pior que Jair Bolsonaro (PL).
Quanto a Emerson Jarude, que iniciou sua vida política como vereador pelo PSL, em 2016, sendo que teve uma curta passagem pelo Republicanos este é o quarto partido ao qual ele se filia em sete anos de mandato – antes passou pelo MDB, pelo qual se reelegeu vereador em 2020 e elegeu-se deputado estadual em 2022, partido no qual ele filiou-se com festa semelhante a de hoje.
Jarude não esconde que a mudança de sigla está relacionada ao seu desejo de disputar às eleições municipais de 2024, como candidato a prefeito de Rio Branco, algo irreconciliável no MDB, cuja sigla optou pela filiação e apoio ao ex-petista e ex-prefeito Marcus Alexandre.