Com o tempo seco e a mudança brusca do clima no estado, os acreanos correram para as farmácias em busca de medicamentos que aumentem a imunidade e diminuam o impacto no sistema imunológico.
O médico e alergista, Guilherme Pulici, desmistificou a ideia em relação a esses medicamentos.
“Não há remédio para imunidade. Há um conjunto de ações e atitudes que ajudam a manter nossa imunidade em sua melhor forma: bons hábitos alimentares, hidratação adequada (principalmente nesta época de baixa umidade relativa do ar), atividade física regular e boa higiene do sono (qualidade e quantidade de horas dormidas) superam quaisquer medicamentos expostos nas gôndolas de farmácias”, explicou o médico.
Além disso, uma série de farmácias na capital vendem coquetéis de medicamentos que prometem ‘socorrer’ a imunidade. Sobre isso, Guilherme explica que não há necessidade, caso o paciente coloque em prática as ações recomendadas.
“Se respeitadas as condições anteriormente descritas, diria que recorrer a esses coquetéis é desnecessário! A não ser em situações excepcionais, com déficit comprovado laboratorialmente de alguma vitamina”.
Ainda sobre os coquetéis, o médico aproveita para fazer um alerta. “Hipervitaminose também é maléfica à saúde! Resumindo, bons hábitos de vida garantem boa imunidade para a esmagadora maioria da população”, finaliza.