Morreu na noite deste domingo (20), na Unidade de Terapia Intensiva do Pronto-Socorro de Rio Branco, Laércio Santos, de 36 anos, que foi encontrado em abril do ano passado desacordado e com uma rachadura no crânio, no lado de fora do bar e casa noturna Tardezinha.
Laércio passou por uma cirurgia na cabeça e vivia em estado vegetativo desde o acorrido, se alimentava por sonda, usava fraldas descartáveis, não falava, nem andava e dependia da ajuda dos familiares. Há 16 dias, voltou para a UTI, onde passou por uma nova cirurgia, no entanto, seu quadro se agravou e ele não resistiu.
Segundo a mãe da vítima, ela nunca obteve uma resposta sobre a agressão sofrida pelo filho e o suspeito, um Policial Militar que trabalhava como segurança no estabelecimento, nunca foi preso.
Relembre o caso
Laércio Santos, que na época tinha 35 anos, estava no Bar e Casa Noturna Tardezinha, na Estrada Dias Martins, com amigos. Santos foi achado por um conhecido desacordado e com uma rachadura no crânio do lado de fora do local.
Um amigo, ao acreditar que Laércio estava bêbado e sem perceber o ferimento, o levou para casa, entregando-o para a esposa dele. No dia seguinte os familiares, então, perceberam familiares perceberam a gravidade da situação e buscaram ajuda médica.
As investigações descobriram que o autônomo foi agredido por um Policial Militar que trabalhava como segurança no estabelecimento. O militar, em esclarecimento alegou legítima defesa. No entanto, o delegado Yvens Dixon, que concluiu o inquérito, confirmou que as investigações apontaram uma história diferente da contada pelo PM.
“Teve um empurra-empurra próxima à mesa dele. Mas, o segurança ao invés de separar a contenda já chegou agredindo a vítima. Depois ele caiu no chão desacordado e foi colocado inconsciente na calçada do Tardezinha”, revelou o delegado na época.
Na época do acontecido, a administração da casa noturna alegou que Laércio Santos estaria embriagado tentando criar confusão com outros clientes.