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Apenas uma deputada do Acre votou contra minirreforma eleitoral que flexibiliza inelegibilidade

Por Matheus Mello, ContilNet

Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília — Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

A Câmara dos Deputados votou nesta quarta-feira (13), o texto-base da Minirreforma Eleitoral (PL 4438/23), que modifica regras nas eleições do país.

O texto prevê mudanças na prestação de contas, porcentagem de candidaturas femininas, federações partidárias e propaganda eleitoral. A proposta tem relatoria do deputado federal Rubens Pereira Júnior, do PT do Maranhão.

Os parlamentares tem pressa para aprovar a medida até o dia 6 de outubro, prazo máximo para que as regras passem a valer nas eleições municipais do ano que vem.

As maiores inovações no texto é a proposta de legalização das candidaturas coletivas para deputados e vereadores, além do transporte público gratuito obrigatório no dia das eleições.

Foram 347 votos favoráveis e 86 contrários. Na bancada federal do Acre, dos 8 parlamentares, apenas a deputada federal Socorro Neri (PP) votou contrário a medida.

A deputada informou os motivos pelos quais votou contra a proposta. Foto: Ascom

“Votei NÃO à minirreforma eleitoral – texto flexibiliza a prestação de contas, enfraquece a lei da ficha limpa e minimiza sanções à compra de votos e às candidaturas laranjas”, justificou.

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Neri ainda completou dizendo que “nada é tão ruim que não possa piorar”.

Veja a lista de votos da bancada do Acre:

Antônia Lúcia – Republicanos – SIM

Coronel Ulysses – União Brasil – SIM

Eduardo Velloso – União Brasil – SIM

Gerlen Diniz – PP – SIM

Meire Serafim – União Brasil – SIM

Roberto Duarte – Republicanos – SIM

Zezinho Barbary – PP – SIM

Socorro Neri – PP – NÃO

Outros pontos da minirreforma eleitoral

Candidaturas femininas

Contas partidárias e eleitorais

Propaganda eleitoral

Outras mudanças

Com informações do texto-base do PL e da Câmara dos Deputados 

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