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Calçadão do Mercado Velho apresenta graves rachaduras e Defesa Civil pede ação de emergência

Por Maria Fernanda Arival, ContilNet

Um dos pontos turísticos mais visitados de Rio Branco, o Mercado Velho, desde a enchente que atingiu diversos bairros da capital acreana com a elevação do nível do Rio Acre, ganhou algumas rachaduras no calçadão. Segundo o tenente-coronel Cláudio Falcão, coordenador da Defesa Civil Municipal, após a tragédia, foi realizado uma vistoria nos locais onde foram registrados rachaduras e encaminhado a documentação com um pedido de reparo para a Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop).

Foto: Janes Peteca

Ao ContilNet, o coordenador disse que não foi verificado risco de desbarrancamento na região que segura o barranco, ou seja, onde ficam os degraus na beirada do calçadão.

“Ali naquela parte que segura o barranco, está segura. O grande problema é o afundamento que tem no próprio calçadão e também um afundamento que existe no início da Passarela. Isso precisa ser reparado, porque prejudica as pessoas que estão caminhando ali e também há o risco de aumentar, porque tem uma infiltração de água. Então, há necessidade de uma revitalização e reparos urgentes. Aquela parte de baixo, ela está segura, não está comprometida”, explicou.

Foto: Janes Peteca

Uma das grandes rachaduras no calçadão fica próximo às mesas e cadeiras que alguns estabelecimentos colocam para os rio-branquenses e turistas. “A parte de cima, perto daquelas estátuas, dos comércios e da Passarela, tem rachaduras fortes e tem evoluído. Então, é preciso que tenha uma revitalização. A partir do momento que tem uma fissura, vai haver uma maior infiltração de água em um período de chuva, depois o solo vai movimentar. É o que aconteceu lá”, continuou.

Foto: Janes Peteca

O coordenador disse ainda que a estrutura do Mercado e dos bares corre um certo risco pela movimentação do solo.

“Não corre um risco de desabamento súbito, mas é gradual. Não é do dia para a noite, mas cada vez mais que vai evoluindo, vai afetar parte de estrutura. Quando as rachaduras chegarem mais próximas das edificações, vai ter comprometimento”, finalizou.

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