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Ciclone e tempestades: número de mortos sobe para 5 na Região Sul

Por Metrópoles

Exército Brasileiro

Foto colorida de criança sendo carregada por um homem durante o ciclone no Rio Grande do Sul - Metrópoles

Exército Brasileiro

O número de mortes causadas pela passagem do ciclone extratopical, que atingiu a Região Sul na madrugada de segunda-feira (4/9), subiu de 4 para 5, de acordo com informações da Defesa Civil. Quatro mortes ocorreram no Rio Grande do Sul e uma em Santa Catarina.

A primeira passagem do ciclone foi no território gaúcho durante a madrugada de segunda, deixando um rastro de destruição. Ao menos 55 cidades do estado registraram algum tipo de estrago devido às chuvas fortes, e mais de 18,5 mil habitantes foram afetados.

As vítimas do temporal que atingiu o RS residiam nas cidades de Mato Castelhano, Passo Fundo e Ibiraiaras, três morreram após ficarem presas em veículos e uma por descarga elétrica. De acordo com atualização mais recente da Defesa Civil do RS, até o momento, 426 pessoas estão desabrigadas e 1348 desalojadas. Três casas foram destruídas e 309 destelhadas.

Já em Santa Catarina um homem morreu após o carro em que ele estava ser atingido por uma árvore durante a tempestade com fortes rajadas de vento em Jupiá, nessa segunda. Conforme o NSC Total, parceiro do Metrópoles, a Defesa Civil de SC informou que a formação e avanço de uma frente fria causaram rajadas de vento de até 110 km/h.

Rastro de destruição

Circulam nas redes sociais vídeos de ruas alagadas nas cidades de Taquari e Roca Sales. A água do temporal fico em uma próxima as das portas dos comércios. Alguns moradores precisaram ser resgatados nos telhados de casas.

prefeito de Roca Sales (RS), Amilton Fontana, chegou a afirmar que a cidade está ilhada, e recomendou que as pessoas deixassem suas casas em busca de abrigo, alertando para sempre andarem com os documentos em mãos.

“A água vem subindo num ritmo tão rápido que não tem como as pessoas tirarem os seus pertences. (…) Dá pra dizer que é uma enchente maior que a de 2020. Está bem complicado, continua enchendo muito”, alertou Fontana. “Quem conseguiu sair até agora saiu, o restante não tem mais o que fazer, porque começa a não ter mais opção. Então a única coisa que as pessoas podem fazer é sair caminhando, levar os documentos e pegar alguma coisa em mãos, porque não tem mais acesso a caminhão e nem a veículo”, completou.

Confira o que fazer em caso de enchente:

Esteja atento às notícias se você vive em áreas de inundação;

Busque locais altos;

Conheça os locais próximos que podem inundar (rios, córregos, etc) e mantenha-se longe deles;

Caso esteja em casa quando a enchente começou, leve itens de sobrevivência (água potável, alimentos prontos e roupas secas) e de

primeiros socorros durante a fuga;

Caso não consiga sair de casa, coloque os itens de sobrevivência e primeiros socorros no andar superior;

Não tente proteger seus pertences;

Desligue a energia elétrica;

Feche registros de água;

Não tente atravessar a enchente (nem sempre a correnteza está visível na parte superior);

Se tiver que entrar na água, busque por regiões em que o mínimo possível do seu corpo entra nela;

Fique longe de linhas elétricas;

Não dirija em áreas inundadas – 50cm são o necessário para fazer o carro flutuar e 10cm para perder o controle dele.

Chuva acumulada entre sexta à noite e a noite da segunda-feira:

Passo Fundo: 310 mm;

Serafina Corrêa: 281 mm;

Vacaria: 279 mm;

Cruz Alta: 274 mm;

Ijuí: 266 mm;

Ibirubá: 236 mm;

Cambará do Sul: 219 mm;

Caxias do Sul: 192 mm;

Santa Maria: 185 mm;

Santiago: 185 mm;

Palmeira das Missões: 185 mm;

Santa Rosa: 162 mm;

Campo Bom: 131 mm;

Porto Alegre: 104 mm.

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