Coletivo MAHKU, de artistas Huni Kuin do Acre, é destaque na Bienal de São Paulo

A exposição conta com obras de indígenas, africanos, afro-brasileiros, asiáticos, entre outros grupos

A 35ª Bienal de São Paulo acontece no Parque Ibirapuera desde a última quarta-feira (6), mas tem seu primeiro domingo de visitas neste dia 10. Com cerca de 80% dos participantes compostos por artistas não-brancos, é possível conferir parte da obra de indígenas, africanos, afro-brasileiros, asiáticos, entre outros grupos.

Exposição do coletivo MAHKU no Masp, em São Paulo. Foto: Reprodução

O tema deste ano é Coreografias do Impossível, com curadoria de Diane Lima (escritora e pesquisadora), Grada Kilomba (artista, escritora e teórica), Hélio Menezes (antropólogo e pesquisador) e Manuel Borja-Villel (pesquisador e história da arte).

Do Acre, a MAHKU, sigla para Movimento dos Artistas Huni Kuin, o coletivo artístico surgiu em 2013, no município do Jordão e na aldeia Chico Curumim, na Terra Indígena Kaxinawá. A MAHKU foi um dos destaques da Bienal de São Paulo, com obras do coletivo.

Os artistas que o integram, Ibã Huni Kuin, Bane Huni Kuin, Mana Huni Kuin, Acelino Tuin e Kássia Borges, abordam a iconografia Huni Kuin, com uma área de imprecisão entre o sonho e o mito, na qual a moldura se adapta ao suporte trabalhado.

35ª Bienal de São Paulo

Temporada: de 6 de setembro a 10 de dezembro

Horários: às terças, quartas, sextas e domingos, das 10h às 19h; às quintas e aos sábados, das 10h às 21h

Local: Pavilhão da Bienal | Parque Ibirapuera – Portão 3

Entrada: gratuita

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