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Concursos Federais têm quase 41 mil vagas previstas no PLOA 2024

Por Folha Dirigida

Rafaela Felicciano/Metrópoles

O texto do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para o ano de 2024 já foi encaminhado pelo Governo Federal ao Congresso Nacional. Além de listar as despesas previstas para o próximo ano, o documento ainda indica possíveis vagas em novos editais federais.

Somente para os concursos públicos do Poder Executivo, a previsão é de 40.752 vagas. Das quase 41 mil oportunidades previstas, 40.555 são para provimento, enquanto as demais 197 vagas são para a criação de cargos.

Cabe destacar também que, do total, 15.773 serão destinadas ao provimento do quadro de professores e técnicos administrativos em universidades e institutos federais.

Além disso, 27 cargos estão previstos para o quadro de diplomatas, e 9.589 serão destinadas à fixação de efetivos militares (Aeronáutica, Exército e Marinha).

Sendo assim, para o restante dos cargos do Poder Executivo, a expectativa é de provimento de 15.118 vagas. Vale lembrar que o Governo Federal prevê preencher até 10 mil vagas com o Concurso Nacional Unificado.

Apesar da previsão, o documento não indica quais vagas poderão ser contempladas; no entanto, as mais de 8 mil oportunidades já autorizadas pelo Governo Federal estão previstas no documento.

Entre os destaques de concursos públicos que ainda serão realizados pela esfera federal estão a seleção para auditor-fiscal do trabalho (AFT) e carreiras transversais (ambas estarão no Concurso Nacional Unificado), além de oportunidades para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que, por sua vez, não fará parte do CNU.

Até o momento, o Governo Federal autorizou novas seleções/provimentos adicionais para os seguintes órgãos:

Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa): agente de atividades agropecuárias (100); agente de inspeção (100); auditor-fiscal federal agropecuário (200); e técnico de laboratório (40);

Inmet: analista em ciência e tecnologia (40) e tecnologista (40);

Incra: analista administrativo (137); analista em reforma e desenvolvimento (446); e engenheiro agrônomo (159);

MEC: técnico em assuntos educacionais (220);

Inep: pesquisador-tecnologista em informações e avaliações educacionais (50);

Capes: analista em ciência e tecnologia (50);

FNDE: especialista em financiamento (100);

ICMBio (provimento-adicional): técnico (50); e analista (110);

MRE: oficial de chancelaria (50+50 mais cadastro);

INPI: analista (40); pesquisador (40); e tecnologista (40);

Inmetro: analista executivo (40); e pesquisador (60);

DNIT: analista administrativo (50); e analista em infraestrutura (50);

ANM (provimento adicional): especialista em recursos minerais (24);

MME/PGPE: administrador (30);

Carreiras Transversais ATE: analista de infraestrutura (300) – aprovados podem ser lotados em diferentes ministérios;

Carreiras Transversais ATI: analista em tecnologia (300) – aprovados podem ser lotados em diferentes ministérios;

Ministério do Trabalho e Emprego: auditor-fiscal do trabalho (900);

CNPq: analista em ciência e tecnologia (50);

Censipam: analista em ciência e tecnologia (50);

Ministério da Saúde – CPST e C&T: tecnologista (220);

Fiocruz: analista de gestão em saúde (100); pesquisador em saúde pública (100); e tecnologista em saúde pública (100);

MCTI: analista em ciência e tecnologia (296); pesquisador (253); e tecnologista (265);

Funai: agente em indigenismo (152); e nível superior – diversas carreiras (350); e

MMA: analista ambiental (98).

Além dos órgãos citados acima, a expectativa é de que novos editais possam ser autorizados em breve, visto que o ano de 2024 deverá contar com concursos públicos para o BNDES e Embrapa.

No caso do BNDES, a previsão é de 94 vagas para níveis médio e superior. Para a Embrapa, a previsão é de 890 vagas para técnicos, analistas e pesquisadores.

O que é o Concurso Nacional Unificado?

Conhecido também como o “Enem dos concursos públicos”, o edital unificado é liderado pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI). A ideia é preencher as vagas autorizadas por órgãos federais de forma centralizada.

De acordo com o governo, o objetivo é democratizar o acesso às vagas no serviço público federal e proporcionar mais oportunidades para regiões que não costumam receber a aplicação de provas.

Os órgãos deveriam indicar se aceitariam ou não a adesão ao Concurso Nacional Unificado até o dia 11 de setembro, no entanto, a assinatura do termo de adesão deverá ocorrer até o dia 29.

Quais órgãos já confirmaram presença no Concurso Nacional Unificado?

Folha Dirigida por Qconcursos obteve uma lista de órgãos pré-confirmados na seleção unificada do MGI. Outros já confirmaram a participação no concurso. Confira abaixo:

Confirmados

AFT (MTE);

Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc)

Ministério da Saúde;

Carreiras transversais.

Não participarão do Concurso Nacional Unificado

Incra;

Ministério da Educação**;

FNDE**;

Ministério das Relações Exteriores (MRE)**;

Instituto Nacional da Propriedade Industrial;

MME**;

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq);

Censipam;

Fiocruz;

Agência Nacional de Águas (ANA);

Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel);

Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa);

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea);

Bacen.

**Editais já publicados

Pré-confirmados

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística);

APO (Analista do planejamento e orçamento, vinculado ao Ministério do Planejamento);

MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação);

CVM (Comissão de Valores Mobiliários); e

Agências Reguladoras (com exceções).

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