“Tirei uns dias para cuidar da saúde e já emagreci 14 kg num mergulho na alimentação biogênica. Quem diria que fazer ‘a chuca’ me faria tão bem. Sim, eu tenho feito enemas, bebido muito suco vivo, comida viva, trilha, caminhadas e me sentido leve e mais conectada comigo e com a natureza”, relatou, em publicação no Instagram.
Essa dieta se baseia em um estilo de vida conhecido como “biogenia”, que, basicamente, resume a alimentação a comidas “vivas”, apenas por necessidade e sem fins de prazer. Ela não tem validação científica e exclui qualquer alimento processado do cardápio.
Faz bem?
Qualquer dieta que tenha como base restrições moderadas ou severas pode se tornar gatilho para compulsão alimentar, principalmente a longo prazo. A comida também é antropológica, ou seja, deve fazer parte dos momentos sociais da vida, sem restrições.
Excluir grupos alimentares ou até enxergar algum tipo de comida como proibida pode gerar um comportamento disfuncional com a alimentação. Não podemos dizer que esse modelo irá funcionar para todos, principalmente por contar com restrições.
Estudos já associaram que os modelos dietéticos mais bem-sucedidos são aqueles que consideram os gostos pessoais do indivíduo e adotam abordagens menos restritivas, adequando as quantidades e porções à realidade de cada pessoa.
Já sobre o procedimento, o enema, trata-se de uma sonda introduzida no ânus com a finalidade de promover a evacuação ou até mesmo aliviar a constipação. Por ser invasivo, só deve ser realizado em clínicas médicas, com profissionais capacitados.
Para um emagrecimento saudável, a ordem universal é a reeducação alimentar associada à atividade física. Se você tiver uma alimentação equilibrada, o emagrecimento saudável é apenas uma consequência.