Comemorado nesta terça-feira, dia 05 de setembro, o Dia da Amazônia serve para alertar o mundo sobre a preservação do maior bioma que concentra a maior floresta tropical do mundo.
Com 164.123 km², o Acre representa 4% de todo o território da Amazônia brasileira. Considerado pioneiro na preservação ambiental, o estado viu os índices de desmatamento aumentarem exponencialmente durante o ex-governo Bolsonaro.
Novos números divulgados pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) revelaram que o desmatamento da Amazônia triplicou em março, fazendo com que o início de 2023 tenha sido o segundo pior trimestre de desmatamento desde 2008. Foram derrubados 867 km², o equivalente a quase mil campos de futebol por dia.
No Acre, as áreas mais afetadas pela derrubada de floresta nativa estão nos municípios próximos à divisa do Estado com Rondônia.
Além disso, um levantamento feito pela plataforma de inteligência artificial PrevisIA, chegou a conclusão: em 2023, se o ritmo da derrubada de árvores da Amazônia não for interrompido, a floresta pode perder mais 11.805 km² de mata nativa.
O Acre, mesmo ocupando a segunda menor área da região que representa a Amazônia Legal Brasileira, aparece como a quarta maior área sob risco de derrubada na estimativa: 1.269 km².
O estudo foi divulgado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). A plataforma identificou que além da devastação de mata nativa, a previsão é um aumento significativo nas emissões de gases do efeito estufa, que estão relacionados com a maior frequência e intensidade de fenômenos climáticos extremos, já presenciados no Acre, como as recentes cheias dos rios e logo em seguida, severas secas prolongadas.