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Estudo prevê que Rio Branco pode viver quase 7 meses de calor intenso até 2050

Por Maria Fernanda Arival, ContilNet

Um estudo realizado pela CarbonPlan, uma organização sem fins lucrativos que desenvolve dados climáticos, usou dados para produzir previsões sobre a frequência com que as pessoas em mais de 15 mil cidades enfrentariam um calor intenso, que pode, inclusive, causar doenças.

Segundo o estudo, a cidade brasileira que deve sofrer maiores temperaturas é Belém, por ser onde deve se observar o maior crescimento de dias de calor extremo no levantamento: a previsão é de 222 dias – um salto equivalente a seis meses em relação aos dados dos anos 2000.

Onda de calor atingirá todo o país. Foto: Juan Diaz/ContilNet

Rio Branco, a capital do Acre, também aparece no topo da lista, atrás de Manaus, Belém e Porto Velho. A capital acreana deve viver 218 dias de calor intenso. O estudo caracterizou calor como limite de 32ºC e levou em consideração a temperatura do ar, a umidade, a radiação e a velocidade do vento. Foi usada como ponto de partida para determinar um “calor extremamente arriscado” para a saúde humana a temperatura de 32ºC.

O estudo tratou “curto prazo” como a previsão de até 2030 e “muito calor a longo prazo” com previsão de até 2050, que diz que provavelmente mais de metade da população do planeta, estarão expostas a pelo menos um mês de calor extremo, que ameaça a saúde em caso de exposição ao sol. Nesse contexto, adultos saudáveis que praticam atividades ao ar livre podem sofrer com estresse térmico

Manaus: 258 dias
Belém: 222
Porto Velho: 218
Rio Branco: 212
Boa Vista: 190
Macapá: 185
Cuiabá: 168
Palmas: 158
Teresina: 155
São Luís: 83
Campo Grande: 39
Rio de Janeiro: 22
Porto Alegre: 8
Florianópolis: 7
Goiânia: 6
Aracaju: 3
João Pessoa: 3
Natal: 3
Salvador: 2
Belo Horizonte: 1

*Todas as outras capitais são citadas como “zero” ou seus dados não estavam disponíveis.

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