A Federação de Futebol recebeu no início desta semana a “visita” de um fiscal do SAERB para saber de onde era a água utilizada na irrigação do Florestão e do campo B.
A fiscalização ocorreu porque na última semana a Rede Amazônica/Acre produziu uma matéria veiculada no Jornal Hoje mostrando o Florestão como o estádio mais utilizado na temporada de 2023, superando o Maracanã.
“A direção do SAERB aproveitou a declaração de um dos nossos funcionários para fazer uma fiscalização. Ele disse que em média são usados 180 mil litros de água nos gramados para a irrigação e diante desta afirmação o órgão encontrou a possibilidade de multar a federação”, comentou o presidente da FFAC, Antônio Aquino.
Incompetência do SAERB
Segundo Antônio Aquino, a direção do SAERB demonstrou desconhecimento e incompetência quando determinou a fiscalização.
“O gramado não pode ser irrigado com água tratada por ter produtos químicos”, explicou Aquino.
1000 reais com poço e açude
De acordo com Antônio Aquino, a FFAC tem poço e um grande açude, ampliado no fim de 2022 para suprir todas as necessidades da entidade com relação aos gramados.
“Temos poço e açude na área da federação e não utilizamos a água do SAERB para esse fim. A federação paga uma conta mil reais mês para o SAERB e não utiliza para pagar essa conta. Fomos elogiados pelo trabalho realizado superando o Maracanã, no Rio de Janeiro, e recebemos uma fiscalização com objetivo de multar. O futebol acreano tem a ajuda somente da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros e de mais ninguém. Essa fiscalização é lamentável”, afirmou o presidente.
Sem licenças
Antônio Aquino fez questão de lembrar a respeito das licenças para construção do estádio com grama sintética.
“Estamos esperando as licenças da Prefeitura há mais de oito meses para construirmos o estádio de grama sintética. Deveria existir a mesma agilidade da fiscalização do SAERB”, destacou Antônio.