As forças de Segurança Pública do Acre concederam entrevista coletiva nesta quarta-feira (26), para dar mais esclarecimentos sobre a transferência de detentos envolvidos na rebelião ocorrida no último dia 26 de julho, no presídio de Segurança Máxima, Antônio Amaro Alves, em Rio Branco.
Após dois meses da rebelião, a Sejusp informou que 14 detentos do Complexo Penitenciário Francisco de Oliveira Conde e do próprio Antônio Amaro foram transferidos para outros presídios federais. Os locais serão definidos pela Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A transferência dos presos aconteceu por determinação judicial. Na tarde desta quarta-feira (27), o governo do Estado divulgou a lista com os nomes dos presos que foram transferidos. Veja:
- Railan Silva dos Santos
- Selmir da Silva almeida
- Cleydvar Alves de Oliveira
- Manoel Moreira da Silva
- Deibson Cabral Nascimento
- Francisco Altevir da silva
- Bertônio da Silva Lessa
- James Oliveira Bezerra
- Rogério da Silva Mendonça
- Paulo Roberto Araújo Campelo
- Cleber da Silva Borges
- José Ribamar Alves de Souza Filho
- Rosenato da Silva Araújo
- Gelcimar Pinto de Macedo
“A gente ressalta que o conhecimento produzido foi tutelado pelo Judiciário, a partir de uma decisão tomada pelo colegiado de juízes, também passa por análise a nível federal, tanto da Justiça Federal que autoriza a transferência, quanto do CENAPEN”, disse o promotor de Justiça, coordenador do GAECO.
A coletiva
De acordo com informações repassadas durante a coletiva de imprensa, a operação de transferência dos envolvidos começou a ser organizada logo após a rebelião.
“Hoje é um marco histórico para a Segurança Pública, a reunião de várias forças, Polícia Federal, PRF, PM, Polícia Civil, Polícia Penal, dentre outros órgãos, mostra à sociedade acreana que a gente não para, que nós temos atuado”, disse Alexandre Nascimento, presidente do IAPEN.
O secretário de Segurança Pública do Acre, Américo Gaia, declarou que a transferência dos envolvidos é importante para previnir novas ações de retaliação de outros participantes de organizações criminosas. Além disso, o chefe da pasta informou que ações preventivas também estão sendo tomadas fora dos presídios.
“Há duas semanas nós sentamos aqui para deflagrar operações para que evitar que as facções retomem os conflitos dos anos anteriores”, disse.
Gaia disse também que até o momento, nenhum servidor do IAPEN foi afastado em decorrência da rebelião.“Houve mudança na estrutura, o que é comum acontecer após um caso como esse”.
Veja fotos da operação: