Ser otimista e ter fé no futuro é fundamental, mas acreditar no milagre da rebimboca da parafuseta mística exige cautela e senso crítico. Nesta terça-feira, dia 19, o astral está mergulhado nos temas ocultos, mas inspira muito mais um olhar criterioso sobre os assuntos mágicos do que qualquer crença cega.
Isso se dá por conta dos aspectos que tanto o Sol quanto a Lua Nova formam no céu. Avançando pelo enigmático signo de Escorpião, a rainha da noite engata uma tensão com o inspirador Júpiter e também com o revolucionário Urano, ambos no signo de Touro, formando ainda uma também tensa quadratura com Vênus, em Leão. Por sua vez, o astro rei chega ao ponto exato onde ficará oposto ao místico Netuno, que atualmente está nas místicas águas de Peixes, do qual é regente.
Mas nem tudo tem ares desconfortáveis no céu. O Sol também está cada vez mais próximo de chegar ao ponto exato onde ficará em harmonia com Plutão, o regente máximo do poder do inconsciente. Quando colocamos todos esses contatos entre corpos celestes para analisar em conjunto, o céu parece querer abrir os olhos daqueles que estão cegos pela fé ao passo em que também favorece o olhar para os temas mais profundos da alma.
Por isso, é importante dar à espiritualidade o seu devido espaço, buscando sempre a vigilância necessária para que sejam evitados os cultos desmedidos, as promessas falsas e também as crenças tóxicas. Porque nem tudo que existe por aí é digno de crédito, seja por simplesmente envolver má fé ou porque há quem, na melhor das intenções, acaba induzindo muitas pessoas ao erro. O importante é sempre notar e respeitar o limite do saudável.
Conectar-se com o invisível pode ser positivamente transformador, mas é preciso evitar os excessos que podem levar à fuga da realidade. Mais uma vez, o meio termo acaba sendo sempre a melhor via e, nesse sentido, o Sol está a poucos passos de adentrar em Libra, o signo da balança, onde já está Marte, apontando caminhos para ações mais ponderadas.
Observe: com cerca de 20% de iluminação, a Lua Nova estará a Oeste, depois do ocaso solar e até por volta das 22h, quando passará da linha do horizonte visível. Em meio à Constelação de Libra, a rainha da noite estará também alinhada a Unukalhai, a estrela Alfa da Constelação de Serpens.