Depois de amanhecer agarrada com o plural Urano, a Lua Cheia amanhece nesta terça-feira, dia 5, em tensão com Saturno, no signo de Peixes, para mais tarde ingressar no dinâmico signo de Gêmeos. Sabe aquela máxima que diz: “quem tudo quer, nada tem”? Pois é mais ou menos por aí.
Até porque estamos em plena temporada virginiana, sendo que o planeta Mercúrio está em movimento retrógrado aparente e de mãos dadas com o Sol, nosso astro-rei, então o céu requer mais atenção e menos dispersão. Em um mundo cada vez mais conectado, com notificações de mensagens, estímulos sonoros e visuais chegando a todo o momento, isso pode ser mais desafiador do que aparenta ser, em princípio.
Conectado o tempo todo, o ser humano está cada vez mais demandado. E não adianta responder depois, daqui a pouco ou mais tarde: tem que ser agora, que é sinônimo de já! Haja meditação e culto ao bem-estar para não acabar sucumbindo à ansiedade, o mal do século. Então, para não acabar sendo mais um na lista que engrossa as estatísticas crescentes do consumo de ansiolíticos, é preciso usar o celular com moderação.
Além disso, vale fazer o exercício empático e evitar cobrar das pessoas o imediatismo das máquinas. Pois é normal, às vezes, que se demore um pouco para responder aquela mensagem. E também tem que ser aceitável que se espere um pouco nas questões que não são urgentes.
Aliás, o que é realmente urgente? Essa também é uma questão bastante pertinente e que combina com o fato de o planeta Marte estar passando atualmente pelo signo de Libra. Nos domínios zodiacais onde, segundo a metafísica astrológica, o patrono da ação está em exílio – uma vez que está no signo oposto do qual é regente, Áries -, o planeta vermelho fica mais brando. Mas isso não significa que o patrono da guerra esteja impotente: pelo contrário, ele só precisa de um pouco mais de direcionamento para encontrar o tom apropriado.
Com tudo isso, o astral tem um recado claro: é preciso mais concentração e foco. E menos ânsia por querer resolver tudo ao mesmo tempo e agora. Pois, afinal, na maior parte das vezes, o equilíbrio é sempre uma escolha sábia.