O Ministério Público do Acre (MPAC) denunciou nesta quarta-feira (14), a qualidade de refeições servidas em presídios do Estado, firmado em um contrato entre o Iapen e uma empresa terceirizada. De acordo com o promotor Tales Tranin, titular da 4ª Promotoria de Justiça Criminal da Comarca de Rio Branco, as marmitas estariam sendo servidas sem proteína, apenas com ossos e feijão.
Em coletiva de imprensa concedida nesta quinta-feira (14), para dar detalhes sobre a Operação Pente Fino, que pretende fiscalizar os Presídios de Rio Branco após o episódio de rebelião e mortes recentes, o presidente do Iapen, Alexandre Nascimento, aproveitou para esclarecer a situação.
De acordo com o presidente, a empresa responsável pelo serviço foi notificada e o órgão tomará outras medidas administrativas. “Iremos abrir um processo administrativo para investigar o caso”.
O valor do contrato chega a R$ 1 milhão por mês. Além da investigação interna do Iapen, o caso foi encaminhado à Promotoria do Patrimônio Público, do Ministério Público.