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IBGE anuncia queda no desemprego no país: queda foi de 1,1, o maior percentual do trimestre

Por Tião Maia, ContilNet

O índice do desemprego no país em agosto caiu para 7,8% e passou a ser o menor desde 2015, disse no final desta nesta sexta-feira (29), no Rio, boletim do IBGE (Instituo Brasileiro de Geografia e Estatísticas). Em agosto, segundo os dados, o desemprego de 8,4 milhões teve uma queda de 1,1 ponto percentual em relação a agosto do ano passado.

A taxa média de desemprego ficou em 7,8% no trimestre móvel encerrado em agosto deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua).. O recuo é de 1,1 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado, quando estava em 8,9%. Trata-se da menor taxa de desemprego desde o trimestre móvel terminado em fevereiro de 2015.

Imagem: Freepik

A taxa de desemprego está alinhada com as estimativas do mercado, segundo consenso do Refinitiv, que reúne as principais projeções e estimava um índice de desocupação exatamente de 7,8%. A população desocupada (8,4 milhões) recuou tanto na comparação trimestral (-5,9%) quanto na anual (-13,2%).

Já a população ocupada (99,7 milhões) cresceu 1,3% em relação ao trimestre anterior e 0,6%, na comparação com o mesmo período de 2022. Na comparação com o trimestre móvel anterior, de acordo com o levantamento do IBGE, houve aumento da população ocupada nos segmentos de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (2,3%), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,4%) e serviços domésticos (2,9%). Os demais grupos não apresentaram variação significativa.

O rendimento real habitual foi de R$ 2.947 em agosto, segundo o IBGE. Na comparação com o trimestre móvel anterior, houve aumento do rendimento real apenas na indústria (2,8%). Os demais segmentos não tiveram variação significativa.
Em relação ao mesmo período de 2022, houve aumento do rendimento real nas seguintes categorias: indústria (3,8%); comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (4,7%); alojamento e alimentação (14,2%); administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,5%); e serviços domésticos (5,3%). Os demais segmentos não apresentaram variação significativa.

Ao contrário do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que considera apenas os trabalhadores com carteira assinada, a pesquisa do IBGE mede a taxa de desemprego entre todos os trabalhadores na economia, incluindo o mercado informal. No fim de agosto, foram divulgados os dados do Caged referentes a julho deste ano. O Brasil criou 142.702 empregos com carteira assinada no período.

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