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Jovem que foi encontrado boiando nas águas do Rio Acre pode ter sido vítima de latrocínio

Por Ithamar Souza, ContilNet

A polícia identificou o corpo encontrado em estado de decomposição às margens do Rio Acre, na tarde desta quarta-feira (13), próximo a um flutuante, que fica atracado em um porto no bairro Cidade Nova, na região do Segundo Distrito de Rio Branco. Trata-se do jovem Elvisklei Farias Pereira. A polícia iniciou as investigações e a linha de apuração do crime aponta para latrocínio.

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Foto: Reprodução

Segundo informações da polícia, após a família de Elvksklei registrar o desaparecimento na Delegacia, iniciaram as buscas pelo jovem. Na manhã desta quarta-feira, por volta das 10h, a motocicleta da vítima foi localizada pela polícia na rua Beira Rio, no Beco da Bananeira no bairro Cidade Nova. Já a tarde, o corpo de Elvksklei foi encontrado boiando às margens do Rio Acre, bem próximo aonde a moto foi abandonada. Nenhum outro pertence do rapaz foi encontrado, levando a crer que o trabalhador pode ter sido vítima de um latrocínio (roubo seguido de morte) e os suspeitos estejam no bairro Cidade Nova.

A vítima morava na Baixada da Sobral e trabalhava dirigindo máquinas pesadas em um galpão que fica localizado na Avenida Amadeo Barbosa, na região do Segundo Distrito de Rio Branco. A polícia disse ainda que o jovem não possui ligação com nenhuma organização criminosa.

O corpo de Elvksklei foi encontrado por populares que estavam às margens do Rio Acre, na tarde desta quarta-feira (13), nas proximidades do flutuante, quando avistaram o corpo de um homem que estava em estado de decomposição, amarrado com as mãos para trás e amordaçado.

Rapidamente ligaram para o Copom denunciando o caso. Policiais militares do 2° Batalhão foram até o local indicado e confirmaram a veracidade da informação, e rapidamente pediram a presença da perícia criminal e dos agentes do Instituto Médico Legal (IML).

Os PMs isolaram a área para o trabalho da perícia criminal. Durante a perícia constatou-se que o corpo apresentava sinais de tortura e lesão no rosto e no pescoço. Após os trabalhos periciais, o corpo foi removido e encaminhado a sede do Instituto Médico Legal (IML) em Rio Branco, para serem realizados os exames cadavéricos e identificação.

O caso continua sendo investigado por Agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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