Entre os dias 11 a 13 de setembro, Brasília irá sediar a 3º Marcha das Mulheres Indígenas, promovido pela Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA) e as Mulheres Biomas do Brasil.
O evento é uma oportunidade para conectar e reconectar a potencialidade das vozes das ancestralidades que são as sementes da terra, que compõem a rede ANMIGA, além de fortalecer a atuação das mulheres indígenas, debater os desafios e propor novos diálogos de incidência na política indígena do Brasil.
“Não estamos marchando apenas por nós mesmas, mas pelas inúmeras mulheres indígenas que foram silenciadas e marginalizadas ao longo da história. Nossa mensagem é clara: é hora de encerrar o ciclo de discriminação e reivindicar nosso lugar de direito na sociedade”, disse a organização.
Do Acre, uma caravana com mais de 30 indígenas saíram de ônibus para participar da marcha. De 6 etnias diferentes (Manchineri, Huni Kuin, Shanenawa, Jaminawa, Nawa, Nukini), e 8 municípios do estado (Assis Brasil, Rio Branco, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira, Feijó, Jordão, Mâncio Lima e Tarauacá).
O grupo é formado por integrantes do MATPHA. “Estamos fazendo esse projeto com apoio da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira – COIAB e Coordenadoria Ecumênica de Serviço – CESE”, disse Wauana Manchineri, uma das integrantes da caravana.
Além disso, são acreanas de 7 Terras Indígenas e inseridas no contexto urbano. O grupo também formado por homens, que acompanham a caravana.
A previsão de chegada das acreanas é para o próximo domingo, dia 10
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