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Ministro de Energia defende “mão forte do Estado” no preço da gasolina

Por Metrópoles

Brasília (DF) 03/05/2023 Ministro De Minas e Energia, Alexandre Silveira de Oliveira, durante audiência Pública na comissão de Minas e energia da Câmara dos Deputaods. Foto Lula Marques/ Agência Brasil.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG), defendeu, nesta sexta-feira (29/9), a “mão forte do Estado” para impedir alta nos preços da energia elétrica e dos combustíveis . A fala de Silveira ocorreu durante a posse do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Thiago Prado.

Foto Lula Marques/ Agência Brasil.

“Eu defendo que setores estratégicos do país têm de ter mão forte do Estado para garantir ao povo brasileiro dignidade, com menores preços de energia elétrica e combustíveis”, disse o ministro.

Silveira acrescentou que a Petrobras não pode ficar “em uma camisa de força do preço internacional” do petróleo e que a gestão de Jean Paul Prates, presidente da estatal, tem trabalhado em uma política pública para conter o aumento dos combustíveis.

O ministro de Minas e Energia criticou a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e destacou a necessidade de estabelecer um diálogo com os maiores exportadores de petróleo.

“Eu acho que nós temos de estar mais próximos da Opep para que ela não faça cortes tão bruscos, como tem feito na Arábia Saudita, na oferta de barril de petróleo para o mercado internacional”, destacou Silveira.

Foz do Amazonas

Alexandre Silveira também voltou a defender a exploração de petróleo e gás natural na Foz do Amazonas. O ministro ressaltou que o Brasil ainda precisa de combustíveis fósseis e espera que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), tenha bom senso sobre o entendimento para liberar a exploração.

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) negou o primeiro pedido apresentado pela Petrobras para exploração na Foz do Amazonas. A empresa deseja perfurar no bloco FZA-M-59, localizado a 175 km da costa do Oiapoque, no Amapá.

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