Nesta terça-feira (19), o vereador Gilvan Souza, do município do Bujari, interior do Acre, foi cassado por 4 votos a 3, acusado de violência de gênero e política contra a colega, a também vereadora Eliane Abreu, do Progressistas (PP).
O voto decisivo para a cassação do vereador foi do presidente da Câmara do município, James Mourão, do Progressistas.
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Minutos após a confirmação da cassação, com a Câmara lotada de manifestantes, Gilvan voltou a se meter em confusão no Poder Legislativo. O vereador cassado foi acusado de agredir a esposa do presidente, que está grávida de dois meses.
“Entrei na minha sala, na presidência, e minha esposa entrou comigo. Aí eu creio que nesse exato momento ele passou e minha esposa saiu para falar com alguém, aí eu ouvi ele xingando ela e aí eu não me contive e fui para cima dele”, disse James, divulgado pelo site A Gazeta do Acre.
A esposa do presidente disse que teve o braço machucado durante a suposta agressão. Ela e James registraram um Boletim de Ocorrência contra Gilvan, que está foragido, segundo o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim).
Entenda o caso
O vereador Gilvan Souza foi acusado de ameaçar agredir a, também vereadora, Eliane Abreu durante sessão extraordinária em janeiro deste ano. Na ocasião, o parlamentar precisou ser contido para não consolidar a agressão.
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Após o acontecido, o caso foi levado à Comissão de Ética da Câmara, que elaborou um relatório, no qual a maioria dos membros decidiu que o vereador praticou ato incompatível com o decoro parlamentar, sob a modalidade de praticar ofensas físicas ou moral na Câmara, pedindo, assim, sua cassação.