Quando perguntarem quais os melhores secretários de Gladson, Ítalo Lopes, da pasta de Obras Públicas e Aberson Carvalho, da Educação e Pedro Pascoal, da Saúde, não podem faltar na lista. São três gestores extremamente técnicos e capacitados. Um conseguiu mostrar o belíssimo trabalho enquanto presidiu o Saneacre, antigo Depasa, o outro herdou a competência da ex-secretária Socorro Neri, conhecida pela gestão à frente da Educação, e o último vem conseguindo descascar os abacaxis que a Saúde tem com maestria.
Educação e Obras alavancadas
Nesta semana, o Acre aderiu ao pacto nacional e deve retomar obras paralisadas na Educação Básica do estado. Serão pelo menos 16 escolas reformadas, incluindo a ampliação da Escola Técnica em Saúde Maria Moreira da Rocha, em Rio Branco. Isso tudo em decorrência do trabalho em conjunto das equipes de Ítalo e Aberson.
Esporte também como prioridade
Os dois secretários também merecem o mérito da revitalização do Centro Esportivo da Estação Experimental. O antigo ‘Funbesa’ atende milhares de crianças com arte e prática esportiva na capital. A reforma será possível por conta de uma emenda do senador Alan Rick, que na época da destinação era deputado federal. Porém, o estado entrará com uma contrapartida. Prova viva que a união entre Obras e Educação deve levar o governo do Estado a outro patamar.
Projeto final do Centro Esportivo, que deverá ter um aporte de R$ 2 milhões/Reprodução
Saúde decolando
Sem sombras de dúvidas a Saúde é uma das pastas mais difíceis de tocar. São muitos problemas que precisam ser resolvidos. O atual secretário Pedro Pascoal é um dos maiores acertos do governador Gladson Cameli. É centrado, técnico, resolutivo e extremamente comprometido com a Sesacre. Recentemente ouvimos pouquíssimas reclamações em hospitais do Estado.
Maior obra do governo
A maior obra da gestão Gladson Cameli vai ser mérito de Ítalo Lopes e Pedro Pascoal. As obras da Nova Maternidade já avançaram. Localizada na Av. Amadeu Barbosa, o hospital terá 150 leitos de enfermaria clínica e obstétrica; 16 salas de pré-parto, parto e pós-parto (PPP); 7 salas de cirurgia e de parto cesariano; 10 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) adulto; 30 leitos de UTI neonatal; 30 leitos de unidade de cuidados intermediários (UCI); e 15 leitos de UCI canguru. Histórico para a população da capital.
Nova Maternidade está localizada na Avenida Amadeu Barbosa, próximo ao Arena da Floresta/Reprodução
Destino
O destino é realmente algo extraordinário. Em 2020, o prefeito Tião Bocalom (PP) foi eleito em 2º turno após derrotar a então prefeita Socorro Neri, que na época era filiada ao PSB. Dois anos depois, em 2022, Neri é eleita a deputada federal do Acre mais bem votada nas eleições, e pelo mesmo partido do prefeito, o Progessistas. Agora, três anos depois, o acaso coloca os dois novamente no cenário de uma mesma eleição. É que ela é a presidente da Executiva Municipal do PP e vai comandar as decisões políticas do partido em 2024.
Troca de faixa entre Socorro Neri e Tião Bocalom/Foto: Fagner Delgado
Não está fora
Ainda é cedo para que o PP tome qualquer decisão. O prefeito Tião Bocalom deve continuar as conversas com a Executiva do partido e principalmente com o governador Gladson Cameli, que também tem opinião decisiva dentro da sigla. O prefeito já vem se articulando politicamente e garante que não será rifado pelo Progressistas. Aguardemos os próximos capítulos.
Independente
A este colunista, a deputada Michelle Melo (PDT) deixou claro que deverá seguir uma postura independente, mesmo com o seu partido, o PDT, sendo inteiramente da base do governo.
Não cola
Todo mundo sabe que o discurso de “independência” não dura muito tempo dentro da Aleac. Quando o sapato começa a apertar, todo parlamentar entende que precisa escolher um lado. “Defender o lado do povo” é um discurso totalmente demagogo. Político não tem que ficar em cima do muro. Ou é oposição ou é a base. Servir a dois senhores é impossível.
Até agora nada
A Aleac voltou do recesso parlamentar há mais de um mês e alguns Projetos de Lei importantíssimos estão parados na Mesa Diretora até agora. Entre eles o Calcanhar de Aquiles do governo, que tira o ISE da Segurança Pública do Estado e incorpora o órgão à pasta de Direitos Humanos. Nem os deputados da base querem descascar esse abacaxi.
Reunião fechada
No final da sessão da Aleac desta terça-feira, o secretária da Casa, deputado Nicolau Júnior (PP) solicitou uma reunião de urgência com todos os parlamentares da legislatura, tanto da base quanto da oposição. O encontro foi a portas fechadas na sala da Presidência da Aleac e não teve pauta divulgada.
Orçamento
Alguns assessores parlamentares disseram que a urgência da reunião foi para tratar da Lei Orçamentária Anual (LOA), que deverá ser discutida e votada em breve na Casa.
Senadores unidos
Os dois senadores do Acre, Sérgio Petecão e Alan Rick, podem até estar em bases diferentes no Senado Federal. Porém, na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, no qual Alan preside, os dois parlamentares estão mais unidos do que tudo. Recentemente, na polêmica votação do Marco Temporal da demarcação de Terras Indígenas, Petecão voltou atrás e acompanhou o voto de Alan pela aprovação da matéria.
Emendas para o Acre
Nesta quarta-feira (13), a Comissão aprovou o PL que anistia dívidas de agricultores familiares em operações de créditos rurais, dos anos 2021 a 2023, em estados atingidos por perda de safra em razão de estiagem ou excesso hídrico. Petecão e Alan aproveitaram a oportunidade e apresentaram emendas no texto para anistiar também os produtores rurais atingidos pelas enchentes no Acre. Destaque para os dois pela excelente propositura.
Solitária
A vereadora Elzinha Mendonça segue como a loba solitária da oposição dentro da Câmara Municipal de Rio Branco. Ela é a única que critica as ações do prefeito Tião Bocalom. O restante dos parlamentares só cumprem tabela e deixam a boiada de projetos da Prefeitura passar sem nenhum problema.
Começou bem
O novo líder do governo na Aleac, Manoel Moraes surpreendeu após defender o governo na situação dos moradores do Terra Prometida. Travou um bate-boca com o líder da Oposição, Edvaldo Magalhães, falou das ações de Gladson para minimizar os transtornos da reintegração de posse e ainda achou um culpado pelo problema: os governos petistas passados. Típico discurso de um líder do governo.
