Mão amiga
Embora fosse um sábado, dia de folga dos servidores públicos, Marcus Alexandre, que é funcionário de carreira da Secretaria de Obras Públicas (Seop), tem todo tempo do mundo para fazer sua campanha visando a Prefeitura de Rio Branco em 2024. Para tanto, ele está contando com a ajuda do próprio governador Gladson Cameli, que o deixa livre e solto ao permitir sua transferência do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para a Aleac.
De boa
A cessão de Marcus Alexandre primeiro para o TRE e depois para a Aleac mostra que o Acre vive tempos de harmonia política, em que o governador Gladson Cameli não enxerga um adversário como inimigo político. Caso contrário, poderia encolher seu espaço, colocando o ex-prefeito Marcus Alexandre para bater ponto e cumprir metas na Seop, como fazem os demais servidores.
A pedido
O senador Sérgio Petecão informou que a reunião na tenda amarela aconteceu a pedido do MDB. “Reunimos os integrantes do Diretório Estadual e Municipal de Rio Branco, bem como, parte dos filiados e militância do PSD 55 para ouvirmos os membros das Executivas do MDB, através do seu pré-candidato a prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre”, explicou Petecão, adiantando que a provável aliança será decidida apenas depois do carnaval de 2024.
Tapa no visual
Circulando pelas ruas da Vila Acre no último sábado, 16, o ex-prefeito Marcus Alexandre aproveitou para cortar os cabelos em uma barbearia popular e, em seguida, publicou nas redes sociais: “Sábado aproveitei para visitar os amigos e amigas da Vila Acre, Ramal da Garapeira e Castanheira. E também dar aquele tapa no visual né @diogo0948”.
Tenda
Antes de visitar “os amigos da Vila Acre”, Marcus Alexandre esteve na “tenda amarela”, a instalação onde o senador Sergio Petecão (PSD) costuma reunir seus seguidores e agregados para debater os rumos da política acreana e nacional. Marcus foi costurar uma aliança entre seu novo partido, o MDB, com a legenda do senador que foi o primeiro a lhe oferecer guarida quando decidiu largar o PT para seguir carreira independente. O pré-candidato estava com os cabeças brancas históricos, Flaviano Melo e Chagas Romão, entre outros correligionários.
Meu candidato
Enquanto isso, o secretário de Estado de Governo, Alysson Bestene, que disputa a vaga de candidato no PP, acompanha o governador na agenda em Nova Iorque. Embora o partido já tenha marcado para sexta-feira, 22, a definição do nome de seu candidato, o governador já bateu o martelo. “Alysson é o meu candidato”, disse ele em entrevista ao repórter Matheus Mello, deste ContilNet.
Melhor que eu
“Meu candidato é ele. O Alysson é uma pessoa que dialoga com todo mundo. Ele não é radical. Vai fazer o trabalho que está aí para ser feito com carta branca para isso. Ele tem uma habilidade melhor do que eu nessa questão do diálogo, da construção. Eu não o subestimo, pelo contrário”, disse o governador. Sobre a situação do prefeito Tião Bocalom, que busca se candidatar à reeleição pelo Progressistas, Gladson preferiu não se posicionar.
Agenda
Nesta terça-feira, 19, Alysson estava na reunião de Gladson com Steve Schwartzman, diretor sênior de Políticas para Florestas Tropicais do EDF – Fundo de Defesa Ambiental. Também participaram do encontro a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, a secretária dos Povos Indígenas do Acre, Francisca Arara e a secretária de Meio Ambiente, Julie Messias.
O mito
Antropólogo com um pé no Brasil há mais de 30 anos, Steve Schwartzman é o homem que, em 1987, levou Chico Mendes até o Banco Mundial para ele descrever os efeitos colaterais da pavimentação da BR 364 para os seringueiros e povos indígenas. Em seguida para a ONU, onde o líder entrou para a lista das 500 personalidades mais influentes do mundo e se tornou no mito imortalizado no Panteão dos Heróis de Brasília.
Na frente
“Quando discutimos o que está sendo feito pelos povos indígenas, tudo que vem sendo feito no Acre o coloca à frente dos demais estados do país”, disse Schwartzman. Ele acrescentou, ainda, que desde o início do governo Gladson, o diálogo com a comunidade indígena do Estado foi ampliado, “e isso é extremamente importante. O mundo certamente precisa dos exemplos do Acre”, destaca.
Medo
Ausente no encontro do PSD com o MDB na tenda amarela do senador Sérgio Petecão, o deputado Eduardo Ribeiro argumentou que não foi por medo de represálias do governador, mas de ampla agenda que tem por dever cumprir, uma vez que seu mandato ao povo pertence. “Estou citando um pouco da minha atuação porque teve uns cabeças brancas que fizeram apostas alegando que a minha ausência na reunião se deu por medo do governador. A minha trajetória na Aleac é em prol do bem-estar do povo acreano, sempre. E as minhas ações refletem isso”, complementou.
Compromisso
O parlamentar finalizou seu discurso destacando a importância do respeito na construção das alianças políticas, criticando a falta de respeito na aliança proposta com o MDB e também a falta de consideração dentro do PSD. “Reafirmo aqui minha dedicação à política, às minhas ações legislativas. Me comprometo ainda a conduzir o diretório municipal do PSD com a seriedade que a política merece”, finalizou.
Da vida não levo nada
Ao lado do cantor Zezo Potiguar, o prefeito Mazinho Serafim abre a Exposena 2024 na noite desta quarta-feira, 20, prometendo a maior festa da história de Sena Madureira. O evento conta com o apoio do Governo do Estado, SEBRAE, Associação Comercial de Sena Madureira, Sindicato Rural Patronal, Ministério Público, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar.
Apae
Mazinho Serafim lembra que a ExpoSena firmou um acordo com o Ministério Público do Acre e a APAE, para que nos shows do cantor Zezo e Hugo e Tiago, serão cobrados ingressos com o valor simbólico de R$ 5,00, e no show do cantor Léo Magalhães, o ingresso custará R$ 10 Reais. Todo o valor arrecadado será repassado para a aquisição de equipamentos para a APAE de Sena Madureira.
Promoção
Para incrementar a participação do público na ExpoSena, o prefeito Mazinho fez ampla divulgação do evento em Rio Branco. Acompanhado pelo vereador Alípio Gomes e do deputado estadual Gilberto Lira, Mazinho esteve com o diretor-geral da Rádio Difusora, Raimundo Fernandes, e participou do programa “Gente em Debate” com o apresentador Damião Viana. Também esteve com o jornalista Itaan Arruda, no programa “Gazeta Entrevista”, onde reforçou a divulgação da ExpoSena e discutiu temas como a Copa da Floresta e outros projetos da administração municipal e de sua trajetória política.
No bar
Mazinho também marcou presença em diversos programas, incluindo o “Bar do Vaz”, no site AC 24horas, onde bateu um papo com Roberto Vaz, o decano da imprensa acreana, enfatizando a importância dos expositores do agronegócio na ExpoSena, onde estarão oferecendo alternativas essenciais para o cultivo de café e outros grãos, além de promover a criação de animais sem a necessidade de desmatamento.
SOS
O governo do Estado segue apoiando a prefeitura de Mâncio Lima e as famílias atingidas por três temporais em menos de 15 dias. Nesta terça-feira, 19, uma equipe da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), esteve no município, com o objetivo de prestar ajuda humanitária. Em um primeiro momento, o governo do Estado, enviará cestas básicas, roupas e fraldas, segundo informou o diretor de Assistência Social, Hilquias Almeida.
Integração
O socorro às vítimas dos temporais está sendo efetuado em parceria entre a Prefeitura de Mâncio Lima e o Governo do Estado. Segundo o prefeito Isaac Lima, as ações são muito gratificantes para a gestão. “Sabemos que muitas dessas pessoas não têm as condições para se recomporem. Com certeza, essa ajuda vai servir para que elas se restabeleçam e continuem trabalhando, tendo uma vida digna”, relatou o prefeito Isaac Lima.
Na rua
No Bujari, como já era previsto, o vereador Gilvan Souza, expulso do PC do B, foi cassado por 4 a 3 pelos seus colegas sob acusação de ter praticado violência política contra a colega vereadora Eliane Abreu (PP). Votaram pela cassação os vereadores Jairo Moraes (MDB), Elias Daia (PSDB), Maria Aparecida (PP) e James Mourão (PP). O processo contra Gilvan Souza foi elaborado após investigação interna na Câmara de Vereadores, conduzida pela Comissão de Ética.
Decoro
O resultado desse esforço culminou em um relatório de 232 páginas, no qual a maioria dos membros da comissão concluiu que o vereador praticou ato incompatível com o decoro parlamentar, especificamente na modalidade de praticar ofensas físicas ou morais nas dependências da Câmara. Essa decisão da Comissão de Ética foi o ponto de partida para o pedido de cassação.