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Todos nós carregamos uma série de “quases” em nossas vidas. São sonhos que quase se tornaram realidade, relacionamentos que quase deram certo e oportunidades que quase agarramos. Ana Suy, em sua reflexão inspiradora, capturou a essência desse aspecto humano tão fundamental que me fez refletir por horas sobre os “Quases”.
O filósofo existencialista Jean-Paul Sartre, conhecido por suas ideias sobre a liberdade e a escolha, uma vez disse: “Somos nossa escolha”. Essa frase ressoa profundamente quando pensamos em todas as vezes em que quase escolhemos de maneira diferente. Cada “quase” representa um ponto de virada que poderia ter mudado completamente nosso caminho.
Os “quases” são como pedaços de história não escrita, como páginas em branco esperando para serem preenchidas. Eles nos lembram que somos seres imperfeitos, navegando por um mar de possibilidades e incertezas. É justamente essa imperfeição que torna nossa jornada tão rica e interessante.
Às vezes, um “quase” não se traduz em arrependimento, mas em aprendizado. Cada quase é uma lição valiosa que nos ajuda a crescer e a tomar decisões mais conscientes no futuro. Como Sartre sugere, nossa identidade é moldada por nossas escolhas, e os “quases” desempenham um papel crucial nesse processo.
Então, da próxima vez que nos encontrarmos diante de um “quase”, lembremos que ele é parte integrante de nossa jornada. Em vez de lamentar o que poderia ter sido, abracemos a lição que ele nos oferece e sigamos em frente, pois somos feitos de “quases” tanto quanto somos feitos de escolhas.
Maysa Bezerra
Coach e escritora
