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Suspeitos de venda de programas ilegais de Valorant na China — Foto: Weibo/Departamento de Segurança Pública de Yujiang
Dez pessoas foram presas na China por suspeita de desenvolvimento e venda de cheats e ferramentas de trapaça por Inteligência Artificial de Valorant, jogo First-Person Shooter (FPS) da Riot Games. A informação foi divulgada pela própria conta oficial do Departamento de Segurança Pública de Yujiang, cidade chinesa, na rede social Weibo. De acordo com o site de notícias Valo2Asia, o grupo chegou a lucrar US$ 4,1 milhões (cerca de R$ 20 milhões) com os programas ilegais.
De acordo com o Departamento de Segurança Pública de Yujiang, foi realizada uma investigação de um mês em que órgãos de segurança da China atuaram em parceria com a Tencent, uma das maiores empresas de Internet da China e dona da Riot Games, para encontrar os suspeitos.
Segundo o departamento, mais de 20 oficiais de polícia foram para as cidades de Zhejiang, Chongqing e outras províncias após a investigação. No fim, dez suspeitos foram presos após confessarem os crimes. Além disso, 17 computadores, 11 celulares, códigos e outros componentes de hardware foram apreendidos após a operação.
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Prisões por venda de cheats de Valorant na China — Foto: Weibo/Departamento de Segurança Pública de Yujiang
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Hardwares e outro componentes apreendidos de vendedores de cheats na China — Foto: Weibo/Departamento de Segurança Pública de Yujiang
O Valorant tem atuado de forma severa na China no combate ao desenvolvimento e venda de programas ilegais e cheats no país. Após as prisões, a conta oficial do jogo na Weibo publicou uma mensagem dizendo que a operação foi uma “grande conquista” para o Valorant.
— Esse não é apenas o primeiro caso de produção e vendas de ‘cheats de Inteligência Artificial’ reprimido no país, mas é também uma grande conquista para o Valorant proteger a experiência competitiva dos jogadores — publicou a conta do jogo na Weibo.
Jogadores que usam cheats e programas ilegais em jogos de FPS como o Valorant ganham vantagens indevidas contra os oponentes. Algumas das trapaças comercializadas ilegalmente são a assistências para a mira, que facilita matar o oponente, e o “wall hack,” que deixa o inimigo visível por paredes.
Apesar da China ter leis severas contra o uso e comercialização de cheats, essa foi a primeira vez que desenvolvedores que usam Inteligência Artificial para criar os programas foram detidos.
