“A decisão de permanecer ou não no partido é dele”, diz Mailza sobre Bocalom

Nesta terça-feira (5), a presidente da executiva municipal do partido assinou um documento que libera o prefeito

Em visita à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), nesta quarta-feira (5), durante sessão solene de comemoração dos 50 anos da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a vice-governadora Mailza Assis falou sobre o imbróglio que envolve o prefeito Tião Bocalom e o Progressistas rumo às eleições de 2024.

Nesta terça-feira (5), a presidente da executiva municipal do partido, a deputada Socorro Neri, assinou um documento que libera o prefeito para se desfiliar do partido. Em entrevista concedida ao ContilNet, Bocalom disse que segue na sigla e não entende o porquê seus pares querem sua desfiliação.

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Vice-governadora Mailza Assis. Foto: Juan Diaz/ContilNet

Mailza, que apoiou Bocalom nas eleições de 2020 – pleito vencido por ele -, disse que o a decisão de sair do Progressistas cabe ao prefeito.

“O PP tem trabalhado de forma orgânica, ouvindo as pessoas. A decisão de permanecer ou não [no partido] é dele, mas o partido está fazendo a expressão do que quer, através dos seus militantes, das pessoas que participam dele. A gente tá a um tempinho das eleições, mas o partido já tomou sua decisão, em prol do seu candidato, e vamos esperar para concretizar isso”, disse Assis.

Questiona se não via com estranheza a escolha pelo nome de Alysson na ocasião em que Bocalom aparece à frente do secretário de Governo nas últimas pesquisas, Mailza explicou que “o partido converge com o que o fortalece”.

“A força partidária, política, converge com o que o fortalece mais, com o grupo que compartilha os mesmos sonhos. O Progressistas tem sua linha de pensamento, de trabalho. Teve um tempo para definir chapas, nomes, projetos, e nós fizemos isso, de nossa parte. Como presidente, uni as forças, as executivas. Temos que pensar quem está no mesmo projeto, no mesmo propósito”, finalizou.

Foto: Juan Diaz/ContilNet

A vice-governadora diz que Bocalom tem feito o trabalho dele e reconhece que “tem muita coisa para acontecer”.

“Bocalom tem feito o trabalho dele, da forma dele. Eu acho que a gente precisa olhar um pouquinho lá atrás os comportamentos, como se deu o trabalho em conjunto, como nos unimos para eleger o governador Gladson Cameli, por exemplo. O objetivo foi o mesmo? O foco de trabalho foi nessa direção? Acho que tem muita coisa para acontecer, mas o que vai prevalecer é o que a população decidir”, questionou e finalizou.

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