O Acre aparece entre os estados com maior informalidade para os trabalhadores com mais de 60 anos, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). No segundo trimestre de 2023, 4,094 milhões de trabalhadores com 60 anos ou mais estavam na informalidade. No Acre, a taxa de informalidade para 60+ é de 68,8%.
A nível nacional, houve um aumento no número de informais mais velhos de 4,9% na comparação com o mesmo período de 2022 e de 36,6% na comparação com o início da pandemia, no segundo trimestre de 2020.
Segundo os dados, neste grupo estão trabalhadores que já foram formais, aqueles que nunca tiveram carteira assinada e também os aposentados que voltaram ao mercado como informais para complementar a renda.
Pelos critérios da Pnad, os informais englobam os trabalhadores do setor privado e domésticos sem carteira assinada, empregadores e quem trabalha por conta própria sem CNPJ, além de trabalhadores e familiares auxiliares.
O estado do Acre aparece em segundo lugar no ranking das maiores taxas de informalidade para 60+ no segundo trimestre de 2023, atrás apenas de Rondônia, com 70,9%. Veja o ranking:
- Rondônia: 70,9%
- Acre: 68,8%
- Amazonas: 67,5%
- Roraima: 65,5%
- Pará: 64,6%
- Amapá: 63,6%
- Tocantins: 62,5%
- Maranhão: 62%
- Piauí: 61,9%
- Ceará: 59,6%