Na manhã deste sábado (7), o movimento islâmico armado Hamas realizou um ataque surpresa que se tornou um dos mais devastadores enfrentados por Israel nos últimos anos. Os ataques se concentraram principalmente na parte sul do país e resultaram em mais de 300 pessoas mortas e outros milhares de feridos.
Segundo os serviços de emergência, o saldo trágico inclui pelo menos 348 vítimas fatais, com 150 mortes em Israel e 198 na Faixa de Gaza como resultado da retaliação israelense. Além disso, milhares de pessoas sofreram ferimentos significativos em meio à escalada de violência na região.
Milhares de foguetes foram lançados durante a ação, que, de acordo com os militares de Israel, envolveu a infiltração de “vários terroristas no território israelita a partir da Faixa de Gaza”. O grupo Hamas assumiu a responsabilidade pelo ataque e afirmou que este marcou o início de uma operação em grande escala para recuperar o território.
Logo no início da manhã, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, se manifestou e anunciou guerra contra o grupo que governa a Faixa de Gaza. Em uma mensagem de vídeo, o premiê disse que “o inimigo pagará um preço sem precedentes” pela sua ofensiva militar.
“Este é o dia da maior batalha para acabar com a última ocupação”, afirmou Mohammad Deif, comandante do Hamas.
O governo de Israel afirmou, ainda, que “soldados foram mortos” durante os ataques e que outros militares do país são feitos reféns pelo grupo armado na Faixa de Gaza