O prefeito Tião Bocalom convocou a imprensa nesta quarta-feira (25) para se posicionar à respeito do Projeto de Lei que solicita aos vereadores da Câmara Municipal de Rio Branco, a concessão de um empréstimo de R$ 340 milhões.
Além de falar sobre os votos contrários de vereadores da base ao projeto, Bocalom também opinou sobre a carta do Progressistas, assinada pelo diretor de Governo, Marcio Pereira, que indicou aos vereadores do partido, que votassem contrários ao pedido de empréstimo milionário.
“Isso me deixa triste, porque é o meu próprio partido. É a minha casa. Fazendo isso não é comigo não. É com a nossa gestão. Honestamente, eu fiquei sem saber o porquê. Eles já mandaram uma carta dizendo que estava livre para sair do partido. Agora com uma votação tão importante para a população de novo o partido se posiciona. Mas tudo bem”, disse.
CONFIRA MAIS: Bocalom diz que empréstimo de R$ 340 mi será para gerar obras; PL volta à Câmara nesta quarta
“Não ficou bem de jeito nenhum. Mesmo porque eu acho até que o governador não sabia dessa carta”, completou.
Falando na relação com o governador, Bocalom disse que recebeu uma ligação de Gladson nesta quarta-feira (25) e falou sobre a relação com o chefe do Executivo Estadual.
VEJA TAMBÉM: Vereadores aliados de Bocalom que votarem contra empréstimo serão expulsos da base, diz líder
“Ele me ligou hoje de manhã cedo, falando comigo. A nossa relação está muito boa. Eu acho que é uma questão de tempo para as coisas se ajustarem dentro do PP”.
“Eu acredito muito na postura do governador. Ele tem sido um grande parceiro. Um grande amigo nas obras. Tem falado comigo de vez em quando”.
Questionado se a posição do partido era uma questão pessoal envolvendo alguns nomes dentro do Progressistas, Bocalom disse que apenas espera que o problema se resolva.“Eu vejo que o comandante maior do PP, chama-se Gladson Cameli”.