Bruna Surfistinha foi convidada no podcast Acompanhadas e falou sobre os perrengues financeiros que viveu quando atuava como garota de programa. A empresária disse que já recebeu diversos pagamentos inusitados.
“Tenho infinitas histórias sobre pagamentos. Uma vez, atendi um taxista que pagou o serviço em moedas, já que era assim que recebia o troco de suas corridas. Ele trouxe um saco com moedas somando R$ 200”, revelou.
“Muitas pessoas nos apontam o dedo sem saber que conhecem vários acompanhantes que desempenham o papel às escondidas. Durante minha vida toda, conheci inúmeras acompanhantes de luxo que atuavam em uma cidade diferente da qual moravam para que os maridos não descobrissem.”
Bruna Surfistinha
A ex-garota de programa fez, ainda, relatos sobre o início da carreira como profissional do sexo em 2002, quando o funcionamento de contas bancárias e cartões de crédito eram realizados de forma mais burocrática.
Na época, mulheres que atuavam no mercado adulto, encontravam-se em situações de maior vulnerabilidade social e menor autonomia financeira, tornando usual o recebimento de cheques roubados, sem fundo ou falsificados.
Ela contou, também, que abriu uma conta bancária por conta de um estabelecimento em que trabalhava. “Trabalhava em uma casa noturna em São Paulo, localizada perto de um banco famoso. O gerente precisava bater a meta e teve a sacada de oferecer contas bancárias para todos os profissionais daquele estabelecimento. Inclusive, possuo conta lá até hoje”, explicou.