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Conflito entre Israel e Hamas mata quase 300, sendo 100 israelenses e 198 palestinos

Por Folha de São Paulo, UOL

Fumaça na porção sul da Faixa de Gaza, após ataques de Israel na região - Said Khatib -7.out.23/AFP

Fumaça na porção sul da Faixa de Gaza, após ataques de Israel na região – Said Khatib -7.out.23/AFP

Médicos em Gaza afirmaram que pelo menos 198 palestinos foram mortos em ataques aéreos israelenses lançados após uma ofensiva surpresa do Hamas contra Israel neste sábado (7), que matou pelo menos 100 israelenses.

Há mais de mil palestinos feridos, segundo a autoridade de saúde local. Já Israel contabiliza no mínimo 750.

O vice-chefe do Hamas, Saleh al-Arouri, disse à rede Al Jazeera que o Hamas está preparado para o pior. “Todos os cenários são agora possíveis e estamos prontos para uma invasão terrestre [israelense]”.

Os militares israelenses responderam com ataques aéreos a Gaza, onde testemunhas relataram ter ouvido fortes explosões e visto vários mortos e feridos sendo levados para hospitais.

Autoridades de saúde de Gaza informaram que 198 palestinos foram mortos em ataques aéreos enquanto os bombardeios atingiam a cidade de Gaza, lançando nuvens de fumaça preta em espiral para o céu.

Tão logo o conflito começou, residentes de Gaza correram para padarias e supermercados para comprar mantimentos, antecipando os dias turbulentos que se avizinham. Alguns abandonaram suas casas e foram para abrigos.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou que o seu país está em guerra contra o Hamas, enquanto as autoridades palestinas dizem que o fim da ocupação israelita do seu território é a única garantia de segurança, estabilidade e paz na região.

Netanyahu afirmou ter conversado com o presidente americano, Joe Biden, que teria dito a ele que os Estados Unidos apoiam completamente o direito de Israel de se defender.

O chefe do Pentágono, Lloyd Austin, afirmou que os Estados Unidos trabalharão para garantir que Israel “tenha o que precisa para se defender e proteger os civis da violência indiscriminada e do terrorismo”.

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