O Ministério da Saúde abriu apurações sobre contratos fechados pelas superintendências estaduais da pasta durante o governo Bolsonaro que somam R$ 11,5 milhões ao ano. Vigilância, aluguel de imóvel e apoio para uma creche estão entre os serviços contratados.
Em março, um relatório da pasta cobrou “especial atenção” a três contratos firmados pelas superintendências do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro e no Acre.
Segundo as informações do Portal Metrópoles, a Superintendência do ministério no Acre contratou uma pessoa física, José Marinho Campelo, para alugar um imóvel em Rio Branco (AC), por R$ 226 mil ao ano. O serviço terminou em 20 de dezembro do ano passado, no fim do governo de transição.
Segundo a pasta, o contrato terminou e a pasta não abriu nova contratação. Os pagamentos, portanto, foram considerados irregulares a partir deste ano. Além de apurar os detalhes da suposta irregularidade, o Ministério da Saúde pediu que a superintendência tente transferir sua sede para um imóvel público em Rio Branco.
Procurado, José Marinho Campelo não respondeu. O espaço está aberto a eventuais manifestações.
Em outra frente, a pasta também investiga cinco contratos herdados do governo Bolsonaro que somam R$ 1,1 bilhão por ano.Os serviços incluem armazenagem de vacinas e fornecimento de ambulâncias, e entre as empresas há um alvo da CPI da Pandemia.
Com informações do Portal Metrópoles