“A reunião de amanhã é entre Ministério da Justiça, Polícia Federal e Ministério da Defesa, a partir da ideia de que é possível as Forças Armadas nos ajudarem no que estamos chamando de asfixia logística”, disse o ministro, na noite desta segunda (30/10), sobre a proposta para conter o crime organizado no estado.
Foto Valter Campanato/Agência Brasil.
Ao fim da reunião, Dino deverá visitar o Planalto para conversar com Lula. “É a penúltima versão do plano, a última é quando o presidente aprova. A ideia é que o Exército atue nas faixas de fronteiras, usar esses contingentes de acordo com a especialidade de cada um. A ideia amanhã é fechar esse tema”, afirmou.
O ministro da Justiça ainda disse estar elaborando em uma proposta que atenda ao Rio e outros estados do Sudeste. O tema, segundo Dino, começou a ser tratado há duas semanas, pouco antes do caos na Zona Oeste do Rio de Janeiro, quando 35 ônibus foram queimados em reação à morte do parente de um miliciano.
“Ampliar a presença”
Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça, falou ter a expectativa de que o apoio das Forças Armadas vai “ampliar muito essa presença” contra o crime organizado.
A Marinha, por exemplo, poderá auxiliar na rotina da polícia marítima para fiscalizar baías e portos. Com a colaboração, operações do Exército, segundo Cappelli, também seriam reforçadas.
“Nossa expectativa é um trabalho mais integrado e organizado”, disse.