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Diretor detona Key Alves e diz que prêmios “são comprados”

Por Metrópoles

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Foto colorida de Key Alves - Metrópoles

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Key Alves recebeu o troféu de Melhor Participante de Reality Show, do Prêmio Jovem Brasileiro, mas foi vaiada ao subir ao palco para receber a honraria. A polêmica levantou uma questão: se o vencedor é decidido por votação popular, por que a insatisfação ao ver a vencedora?

A organização do evento fez questão de reforçar que não há esquemas fraudulentos, como pagamento para que algum participante saia vencedor. Entretanto, não é o que diz o diretor artístico Ale Monteiro, que possui currículo de trabalho com celebridades e garante que existem investimentos altíssimos, sim.

“Vários prêmios são comprados! Na verdade, a maioria… é muita gente querendo aparecer, credenciar seu negócio ou validar que teve a melhor música, a melhor empresa… É muito difícil ver artistas de verdade ganhando prêmio porque, geralmente, ganha quem tem agência de publicidade, gravadora ou investidores por trás”, declarou.

O diretor aproveitou para criticar Key Alves. “O próprio Prêmio Jovem Brasileiro, por exemplo. Gente, a Key Alves não influencia em nada. Tá mais do que exposto que tudo dela é comprado!”, disse.

Críticas a celebridades

Apesar de citar o caso da jogadora de vôlei e ex-BBB, Ale citou outras celebridades. “Muita gente compra esse tipo de coisa… Capa, sites… não existe mais essa magia, essa credibilidade. A celebridade não está lá por merecimento e, sim, por investimento. Tudo é vendido. A própria Rafa Kalimann, por exemplo, é tudo comprado”, contou.

O profissional comentou que os investimentos podem chegar a R$ 100 mil. “Vai depender da ação, da pessoa e se uma série de fatores, mas pode chegar a quantias milionárias. Tudo por marketing!”, detalhou.

Para Ale, esse tipo de coisa coloca em xeque a credibilidade do prêmio e dos artistas. “Hoje em dia, muitas coisas não são reais na internet e muitos famosos não são famosos, mesmo tendo rios de seguidores. Carlinhos Maia, Deolane (Bezerra) e muitos outros influenciadores, por exemplo, possuem notoriedade, possuem fama, mas dentro do contexto artístico, não têm prestígio nenhum! O que eles fazem é usar o dinheiro que ganham com a internet para comprar o prestígio que têm”, completou.

Por fim, o diretor polemizou ao falar sobre o “posicionamento de imagem” da atleta. “Estamos em um momento maduro o suficiente para entender isso. Temos visto pessoas de relevância, cada vez menos, sendo prestigiadas porque tudo se transformou em um grande business. A Keyla saiu cancelada do BBB, rejeitada, e, do nada, ganhou um prêmio de melhor participante… Isso foi um posicionamento de imagem. De certo, tem marcas e patrocinadores investindo pesado para melhorar a percepção que ela deixou para as pessoas”, encerrou.

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