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Em defesa de Bolsonaro, Bittar diz que relatório da CPMI do 8 de Janeiro foi politizado

Por Tião Maia, ContilNet

O senador Marcio Bittar (União-AC) quebrou o silêncio e foi o primeiro membro da bancada de parlamentares do Acre no Congresso Nacional, de ampla maioria bolsonarista, a se manifestar sobre o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 60 pessoas pela CPMI que investigou a invasão às sedes dos três poderes em Brasília. Bolsonaro foi indicado no relatório da senadora Eliziane Gama (PSD-MA) e aprovado pela maioria dos membros do colegiado por 20 votos por quatro crimes: associação criminosa, violência política, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e tentativa de golpe de Estado – todos os tipos listados no Código Penal e que prevêem pena de prisão.

Marcio Bittar na Câmara de Rio Branco/Foto: Ascom

Marcio Bittar disse que o relatório, com o indiciamento do ex-presidente, reflete o que se vive atualmente no país, “com um Brasil muuto radicalizado. “Para mim é óbvio – prosseguiu – que o Bolsonaro não foi mentor intelectual de coisa alguma e quem foi para a Esplanqda dos Ministérios foi8 porque quis”.

O senador deu como exemplo os bolsonaristas acreanos, que passaara mais de dois meses acampados na frente do quartel do Exército em Rio Branco, no bairro do Bosque, e que acabaram foram presos num grupo de pelo menos nove pessoas.

“Quem foi que organizou? Quem foi que mandou eles fazerem em aquilo? É que as pessoas que apoiam Bolsonaro vão mesmo para o meio da rua, espontâneamente”, disse.

De acordo com Marcio Bittar, o relatório da CPMI foi político, sem qualificação técnica e que carece de provas. “Foi um relatório político”, definiu.

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