Aos 71 anos, Vera Fischer continua arrancando suspiros dos fãs por sua beleza e surpreendendo seus seguidores. Na última terça-feira (03/10), a atriz, que viveu personagens memoráveis na TV, posou com várias caixas de mudança, revelando que vinha novidades aí.
Acontece que Vera está de mudança do Leblon, na zona sul do Rio, bairro onde morou por mais de 20 anos: “Vida Nova Amores. Boraaaaa”, escreveu ela na legenda da foto postada em seu Instagram.
A artista colocou sua cobertura duplex, de de 240 metros quadrados, à venda por R$ 6 milhões. Quem resolver comprar o imóvel ainda terá que pagar o condomínio, que custa R$ 3,2 mil e o IPTU, no valor de R$ 1,2 mil.
O corretor responsável pela negociação da casa de Vera Fischer, Roberto Almeida, falou com o Estadão e deu detalhes sobre o local: o primeiro andar tem um salão dividido em três ambientes com varanda, lavabo, três quartos e um quarto revertido em closet, além da cozinha e da área de serviço. Já o segundo possui uma suíte master e uma varanda, com direito a piscina e sauna particulares.
Ao todo são quatro quartos, contando com a suíte master e o closet, além de cinco banheiros — um para cada dormitório. A piscina do segundo piso já apareceu como cenário em vários cliques postados pela atriz nas redes sociais.
Vera Fischer vai se mudar para um bairro próximo, o Jardim Botânico, que fica na mesma região de sua residência anterior. No anúncio da venda da cobertura, a imobiliária colocou diversas fotos dos ambientes. Nos detalhes, é possível ver a decoração dos cômodos, alguns quadros, a coleção de filmes de Vera, o closet e o quarto dela.
Revelação íntima
Vera Fischer já mostrou que não tem pudor ao falar de nudez e sexualidade. E, mais uma vez, a atriz soltou o verbo ao participar do podcast Téte a Theo, no YouTube, apresentado por Theodoro Cochrane, que foi ao ar no fim do mês passado. No bate-papo, a veterana da TV brasileira, de 71 anos, falou sobre depilação, revelou como são os pelos de sua região íntima e ainda contou sobre sua relação com a nudez.
No bate-papo, o Theo lembrou de uma entrevista que viu de Vera falando de depilação e, na ocasião, ela arfimou que não se depilava há 20 anos. Questionada se agora, que a filha já tem 40, voltou a se depilar, ela declarou:
“Tenho tudo muito loirinho, então pra quê [depilar]? Eu gosto, acho tesudo pelos. Eu acho, agora cada um acha o que quiser achar”. A atriz também negou que tenha faturado R$ 1 milhão para posar para a PLayboy: “Nunca ouvi na minha vida isso. R$ 1 milhão, fake total”.
Capa da revista em 1982 e 2000, ela revelou até mesmo o que fez com o dinheiro da primeira vez em que posou para a publicação: “Era nova, não tinha filho. Passei 4 meses na Europa com esse dinheiro”, recordou.
Nessa tal viagem, ela relatou que frequentou uma praia de nudismo e frisou não ter problemas em ficar nua perto de outras pessoas: “Nunca associei a nudez ao sexo. Isso é uma coisa que acho que no Brasil existe muito. Você vê a pessoa de biquíni, já é uma coisa sexual, a pessoa não pode estar relax, na praia, porque ela sabe que está sendo observada?”, indagou.
No decorrer do papo, Vera ainda lembrou que precisou superar o receio e o medo quando começou a fazer nus: “Isso no começo me incomodou, mas eu falei ‘tenho que cortar isso da minha cabeça porque, assim, eu tenho que fazer com a naturalidade que eu ficava em casa’. E, pronto, acabou-se o medo”, disse ela.
Luta contra as drogas e reabilitação
A atriz Vera Fischer, de 71 anos, relembrou a fase em que ficou internada em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos, há de 11 anos. Em participação no programa Conversa com Bial, da Globo, em maio do ano passado, ela revelou que foi sua a decisão de procurar apoio especializado.
“Entrei por vontade própria, porque estava determinada a ouvir aquelas pessoas. Eram pessoas muito inteligentes. Cada um tinha uma história de drogadição diferente. Aprendo sempre muito com as pessoas e suas histórias”, disse ela.
A Pedro Bial, Vera Fischer também falou sobre a luta do então marido Perry Salles, contra um câncer terminal. O ator e diretor morreu em 2009, por causa da doença, aos 70 anos.
“Eu não conseguia chorar e tinha que segurar todos. Na época fazia Caminho das Índias. Vinha da novela e corria para casa. Fazia piada, brincava… Aí começaram a nascer feridas no meu corpo. Minha imunidade baixou para zero. Tive uma ferida muito grande na boca que ia virar um câncer e tive que extirpar. Procurei uma analista que ela disse na primeira vez que fui: ‘Pode chorar, chora. Eu te dou permissão.’ Aí eu chorei desbragadamente todas as lágrimas de dor. Quando olhei, ela estava chorando”, declarou.