O Acre encontra-se desde o dia 19 de setembro em situação de emergência diante do estado crítico da qualidade do ar desencadeada pela seca extrema, mas não sofre com a fumaça excessiva como vem ocorrendo nos últimos dois dias em Manaus.
A capital do Amazonas registrou na manhã de quarta-feira (11), a segunda pior qualidade do ar do mundo. No monitoramento da World Air Pollution, com dados oficiais de 130 países, o ar da cidade foi considerado “perigoso”, com graves danos à saúde da população. A população sofre e relata problemas como falta de ar, tontura e sensação de queimação nos olhos.
Aqui, uma ação conjunta das áreas ambiental e de saúde vem sendo realizada para garantir o controle de queimadas e atendimento nas unidades hospitalares.
Uma das prioridades tem sido o combate às queimadas urbanas e rurais. O Estado, por meio do Corpo de Bombeiros reforçou em mais de 80% o efetivo para atuar diariamente no combate às queimadas e na prevenção de incêndios florestais no Acre.
A corporação conta diariamente com 69 militares que atuam em nove unidades operacionais nos municípios de Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Sena Madureira, Tarauacá, Xapuri e Feijó, que atendem todos os municípios do estado.
Na saúde, o secretário Pedro Pascoal, destaca as ações que estão sendo tomadas. “Nossa prioridade é garantir a assistência médica necessária às pessoas afetadas e tomar medidas para minimizar os impactos da situação. Essa ação visa à abertura de novos leitos e manter estruturados os que já estão abertos. Contamos com o apoio de todos os órgãos e entidades do governo para superar essa crise e proteger a saúde da população”, afirmou.