Guinness investiga idade de Bobi, o cachorro mais velho do mundo
Por Metrópoles
Bobi, detentor do título de “cachorro mais velho do mundo” pelo Guinness World Record, morreu no domingo (22/10), aos 31 anos. A notícia de sua partida chamou a atenção dos veterinários, que questionaram a possibilidade do cão ter vivido tanto tempo assim.
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Segundo um porta-voz do Guinness Book, a organização está “ciente das questões em torno da idade de Bobi” e irá “investigá-las”. O veterinário Danny Chambers disse ao portal The Guardian que, caso Bobi realmente tivesse 31 anos, seria equivalente a um humano de 200 anos.
“Nenhum dos meus colegas veterinários acredita que Bobi tivesse realmente 31 anos. Isso equivale a um ser humano viver mais de 200 anos. Não é plausível”, afirmou Chambers.
Ainda de acordo com o veterinário, as “alegações extraordinárias exigem provas extraordinárias, e nenhuma prova concreta foi fornecida para comprovar a idade” do animal. Embora o tutor do cão, Leonel Costa, afirme que a mãe de Bobi viveu até os 18 anos e outro cão da família morreu aos 22 anos, isso não é suficiente.
Para manter a credibilidade, Chambers pontuou que o Guinness precisa publicar “evidências irrefutáveis”. Uma das fotos que está em análise mostra supostamente Bobi em 1999. As patas, entretanto, seriam diferentes das do cão que morreu neste mês.
Outro ponto levantado está relacionado ao registro de Bobi. Ainda que a idade do cão esteja na base de dados nacional para animais de estimação, ela é feita por meio da certificação dos tutores. Além disso, os testes genéticos confirmaram que ele era velho, mas não indicaram a idade exata.