A reunião que acarretou na escolha do secretário de Governo, Alysson Bestene, como candidato à prefeito de Rio Branco resultou ainda em uma carta de liberação do atual prefeito, Tião Bocalom.
Assinada pela coordenadora da Executiva Municipal do partido, a deputada federal Socorro Neri, o documento enviado ao prefeito comunica a decisão do partido de escolher Alysson e ainda informa que Bocalom está livre para se filiar em outra partido, caso queira disputar a reeleição.
Comentando sobre a carta pela primeira vez, nesta quinta-feira (5), Bocalom disse que não deixará o partido e declara que essa decisão só será feita em 2024, quando ocorrerá as convenções partidárias.
“Eu só vou continuar trabalhando. A decisão de quem é candidato ou não é feita não nas reuniões agora, mas lá na frente, na hora das convenções”.
O prefeito segue dizendo que a disputa interna, dentro do Progressistas, é algo natural. “Nesse momento é a coisa mais natural do mundo, dentro de qualquer partido, ter grupos aqui, ali, que apoie A ou B”.
“Agora a carta do PP, eu quero dizer que eu não vou sair. Eu sou PP, sou da antiga arena, fui prefeito pelo PDS”, completou o prefeito expondo que já era filiado aos partidos que já foram Progressistas antes.
Bocalom finalizou questionando o motivo de haver um grupo dentro do Progressistas que está empenhando em rifar a sua candidatura. “Porque motivo querem me tirar? Será que eu estou fazendo alguma coisa errada? Será que eu tô fazendo corrupção na gestão pública? Será que a gestão que estamos fazendo está prestando? Será que eu infligi alguma coisa no partido? Até onde eu sei, não. Mas é a população que tem que saber disso, que tem fazer o juízo sobre o que está acontecendo”.