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“Senti que fazer a barba era a única maneira de sobreviver”, disse Coral Renaie em entrevista ao Daily Star. Portadora da síndrome dos ovários policísticos (SOP), a mulher, aos 9 anos, viu crescer em seu rosto costeletas grossas e, aos 12, começou a se barbear diariamente. Por quase duas décadas, foi chamada de suja e se sentiu constrangida.
Alguns anos atrás, ela, hoje com 30 anos, deixou as lâminas de lado e se descobriu confortável com os pelos faciais. Ao contrário do que muitos poderiam esperar, a aparência não é motivo de resistência do namorado.
Coral com o namorado – Reprodução/Instagram
“Depois que parei de me barbear, nós dois ficamos muito mais felizes. Ele, porque eu finalmente estava ficando confiante em mim mesma como era. Eu, porque não sentia mais tanta dor (por causa da pele sensível), afirmou.
Apesar de ainda receber muitos comentários negativos nas redes sociais, nada a impediu de criar um perfil em um site de conteúdo adulto. Ali, pelo contrário, ela tem muitos fãs que valorizam o visual.
“A maioria dos meus seguidores atualmente é formada por homens, eles parecem gostar do que veem. Minha barba não tem nada a ver com o fato de eu ser estranho ou diferente. Eu me amo e isso enfurece as pessoas”, declarou. Nas redes sociais, Coral compartilha mensagens positivas de aceitação e autoestima.