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Pai de bebê morto em quitinete é preso em flagrante por homicídio

Por Metrópoles

A criança tinha apenas 7 meses/Foto: Reprodução

Imagem colorida de pé de bebê transfusão de sangue

Pixabay

Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu em flagrante, na noite desta terça-feira, o pai de um bebê de 2 anos que foi encontrado morto dentro de uma quitinete na Quadra 17, no Paranoá. O homem não confessou o crime diretamente, mas há provas de que a criança morreu em decorrência das lesões supostamente provocadas pelo genitor. O caso é investigado pela 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá).

O homem, que não teve a identidade divulgada pelos investigadores, será indiciado como autor de homicídio. O bebê foi encontrado sem vida, na manhã desta terça-feira (17/10), após o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) atender a ocorrência. O óbito da criança foi declarado no local, após regulação médica.

Uma equipe da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) também foi acionada. Os pais da criança ficaram a tarde inteira na 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), onde prestaram depoimento e aguardaram o laudo apontando as condições da morte do bebê.

Responsável pela ocorrência, o tenente Rocha contou ao Metrópoles que a aparência do bebê indicava que a morte teria acontecido há mais tempo do que o relatado pelos responsáveis. Além disso, os pais estavam se contradizendo.

“Com isso, a gente acionou a Polícia Civil. Aí conseguimos tomar contato de algumas testemunhas, de vizinhos, que informaram que já teria havido outros episódios de violência envolvendo a criança. A partir daí, a gente passou a tratar a situação como uma possível cena de crime. O local foi preservado e os genitores da criança levados à PCDF“, afirma.

Bebê machucado

A criança, segundo o tenente, tinha vários hematomas espalhados pelo corpo, com machucados contundentes no olho. “O pai atribuiu [os ferimentos] às possíveis quedas da criança, em razão de um problema na perna. Tinha uma mancha no olho da criança, algumas outras pelo corpo”, disse.

Sobre as versões apresentadas, os pais alegavam que a vítima tinha apenas passado mal e, por isso, chamaram os bombeiros. “O pai alegava que não houve nenhum tipo de agressão, nem castigo, palmada, qualquer coisa do tipo. A criança apresentava alguns sinais bem aparentes de hematoma causado por algum tipo de lesão. E a mãe, ainda no local, negou qualquer tipo de agressão por parte do pai, mas ela apresentava uma situação de confusão mental”, comenta Rocha.

Os vizinhos falaram que já tinham ouvido episódios de possíveis agressões. Um deles chegou a falar que teria visto a criança no dia anterior, e que não havia nenhum machucado aparente.

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