Pesquisador acreano toma posse na Academia Brasileira de Ciência Agronômica

Eufran é formado em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal do Acre (Ufac) e pesquisador da Embrapa Acre

O acreano Eufran Ferreira do Amaral, pesquisador especialista em solos, está entre os 19 profissionais empossados como membro da Academia Brasileira de Ciência Agronômica (ABCA). A solenidade aconteceu no dia 9 de outubro, durante o I Congresso da entidade, em Piracicaba e contou com a presença de acadêmicos renomados da área de Agronomia. Eufran vai ocupar a cadeira de número 23, representando a região Norte.

Foto: Mauricilia Silva/Embrapa Acre

De Tarauacá, Eufran é formado em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal do Acre (Ufac), onde iniciou a carreira profissional como professor e desde 1997 é pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Acre, na área de Agrossilvicultura e Solos. Entre os anos de 2013 e 2021, foi chefe-geral da Unidade.

Segundo a Embrapa Acre, a experiência de Eufran é na área agronômica envolve estudos em Gênese, Morfologia e Classificação dos Solos, com ênfase em zoneamento, levantamentos pedológicos, serviços ambientais, Etnopedologia, mudanças climáticas e planejamento de uso da terra, dentre outras temáticas.

Foto: Mauricilia Silva/Embrapa Acre

A nomeação de Amaral pela ABCA representa um reconhecimento às contribuições do pesquisador às ciências agronômicas. Entre os resultados do trabalho do pesquisador, destaca-se o desenvolvimento de inovações tecnológicas que têm contribuído para a intensificação sustentável de sistemas de produção agrícola, pecuário e florestal, gestão territorial e melhoria da qualidade de vida dos povos e populações tradicionais da Amazônia.

Academia Brasileira de Ciências Agronômica

O projeto de criação da Academia Brasileira de Ciência Agronômica teve início em 2010 pelo engenheiro agrônomo Eudes de Souza Leão Pinto, mas a entidade só foi fundada efetivamente em 2013. Atualmente, congrega 62 profissionais da área da Engenharia Agronômica e tem como missão promover o uso e desenvolvimento da memória da ciência agronômica, para fundamentar decisões técnicas, de forma transparente, participativa, efetiva, eficiente e eficaz, com valorização dos profissionais da área.

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