Policial afastado pelo MPAC já foi vereador em Alagoas e teve mandato cassado por diversos crimes

Jaelson já tem uma longa ficha de denúncias feitas pelo Ministério Público do estado nordestino

O Ministério Público do Acre (MPAC) conseguiu um parecer favorável que resultou no afastamento de 90 dias do policial civil do Acre identificado como Jaelson dos Santos Silva. O policial é acusado de tentativa de homicídio, ameaça e disparo de arma de fogo.

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A denúncia relata um caso em que o policial, utilizando-se do cargo público, em dia de folga, após envolver-se em um acidente de trânsito, perseguiu a vítima e, com emprego de arma de fogo, tentou contra a sua vida.

Jaelson dos Santos Silva foi afastado a pedido do MPAC/Reprodução

Porém, a ficha de acusações contra o policial é extensa. Concursado no Acre, Jaelson havia sido cedido para a Polícia Civil de Alagoas. No estado nordestino, ele conseguiu ser eleito vereador pelo município de São Brás, com mandato a ser exercido entre os anos de 2017 e 2020.

Em 2019, uma denúncia pediu a cassação do mandato do policial. De acordo com o Tribunal de Justiça de Alagoas, Jaelson teria agredido um cidadão de São Brás, usando do cargo público que ocupava. Ainda no processo, o vereador teria arremessado R$ 500 em direção a Mesa Diretora durante uma sessão da Câmara Municipal de São Brás, proferindo palavras ofensivas aos seus integrantes. Em março de 2020 ele teve o mandato cassado. Jaelson era conhecido no município como ‘Mima’.

Ele ainda tentou recorrer à decisão em diversas esferas, entretanto, todas foram negadas pela Justiça.

Devolvido ao Acre

Em 2020, várias denúncias fizeram com que o Conselho de Segurança de Alagoas decidisse devolver Jaelson à Polícia Civil do Acre. Entre elas, pesaram acusações de agressão, comunicação falsa de crimes, desobediência e porte ilegal de armas.

O policial teria ainda forjado um acidente de carro para receber dinheiro do seguro do veículo e ainda permitido que crianças de uma escola municipal manuseassem armas de fogo, incluindo fuzis, durante uma visita ao Centro Integrado de Segurança Pública de Igaci (AL).

Jaelson também foi acusado de ter chamado a população ribeirinha de São Brás de “preguiçosa”. As vítimas, dois homens de 34 e 36 anos, prestaram queixa na Delegacia de Polícia Civil do município.

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