O promotor da Vara de Execuções Penais, Tales Tranin, o representante do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) junto ao sistema prisional da Comarca de Rio Branco, anunciou que vai à Justiça em busca recuperação de bens e objetos dos presos.
Os objetos, como ventiladores, abrigos como mantas e até travesseiros, são apreendidos por agentes da Polícia Penal, que fazem a guarda dos presídios, em inspeção às celas.
Os materiais apreendidos são todos aqueles que não estão em conformidade com a lei e com as normas do presídio, justifica o Iapen (Instituto de Administração Penitenciária). Os materiais apreendidos são incinerados, o que causa revolta entre os presidiários e seus familiares.
Tales Tranin disse que o procedimento dos agentes do Iapen podem caracterizar abuso de autoridade e que ele vai representar contra os agentes e a direção do sistema.
“São objetos que entram no presídio após passarem pelo NAF (Núcleo e Apoio Familiar). Se o NAF deixa entrar, por que os objetos são posteriormente aprendidos?”, questiona o promotor.