Pelo menos seis Terras Indígenas (TIs) no Acre já sofrem com os efeitos das mudanças climáticas: a seca extrema do rio já causa desabastecimento de água e como consequência tem gerado prejuízos à saúde, perda da produção agrícola de sustento e da pesca.
O baixo nível dos rios pode agravar ainda mais a situação levando ao isolamento das populações indígenas, ribeirinhos e comunidades que precisam de serviços públicos, de saúde e insumos básicos.
A secretária estadual dos Povos Indígenas no Acre, Francisca Arara, tão logo soube da situação, já enfrentada em algumas dessas terras, acionou a equipe de governo da Casa Civil para dar início ao planejamento das ações emergenciais.
Na manhã da sexta, 06, e sábado, 07, a gestora participou de reuniões, nas quais defendeu ações urgentes para socorro às populações indígenas. A gestora destacou a importância de traçar um mapeamento detalhado e amplo, a fim de identificar e avaliar a situação de todas as Terras Indígenas no Acre, e a adoção de ações prioritárias para minimizar os impactos.
Saiba quais Terras Indígenas já sofrem com a seca extrema no Acre:
Terra Indígena Ashaninka-Madija, do Alto Envira, em Feijó
Terra Indígena Kaxinawa – Ashaninka, do Rio Bréu, de Marechal Thaumaturgo
Terra Indígena Huni Kui – Kaxinawa e Madija, ambas do Alto Rio Purus, em Santa Rosa do Purus
Terra Indígena Katukita Kaxinawa, em Feijó
Terra Indígena Kaxinawa do Alto Baixo Seringal Independência, do Rio Jordão, em Jordão.