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Seca extrema: Folha diz que Acre vive situação igual ao semiárido do Nordeste

Por Maria Fernanda Arival, ContilNet

A seca severa no Acre, que iniciou em julho de 2023, vem causando prejuízos aos acreanos, principalmente por causa do nível baixo dos rios, que pode causar desabastecimento de água em diversos municípios. A Folha de S. Paulo, na reportagem “A combinação climática que está secando os rios da Amazônia”, afirmou que o Acre vive situação semelhante ao semiárido do Nordeste brasileiro, que vive períodos de seca há muitos anos.

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Com o nível baixo do Rio Acre, que nesta quarta-feira (18), registrou 01,74 metros, um dos maiores níveis dos últimos meses, segundo os dados da Defesa Civil do Município, pelo menos 4 mil famílias de Rio Branco, capital acreana, dependem de caminhões-pipa para abastecer com água potável as casas.

“Em estados como o Acre, a seca vem afetando a vida de milhares de moradores da capital, Rio Branco, que precisam ser abastecidos com água potável por caminhões-pipa iguais aos que atuam no semiárido do Nordeste brasileiro”, diz um trecho da reportagem.

Foto: Juan Diaz/ContilNet

Além disso, as autoridades locais já estimam prejuízos na agricultura em culturas importantes para a região como a da mandioca. É o que vem acontecendo em Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, com a praga da Mandarová. O inseto pode infestar as lavouras em qualquer época do ano. Mas, em geral, as infestações no início da estação chuvosa ou na época de seca.

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Situação de emergência

O registro acima mostra a estiagem do rio Juruá na cidade de Marechal Thaumaturgo(AC), no último dia 25 de setembro/Foto: Alexandre Cruz Noronha/sema AC

Na última segunda-feira (16), o Governo Federal, por meio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional e Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, reconheceu a situação de emergência.

A portaria foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). O governo do Acre, no dia 6 de outubro publicou um decreto no Diário Oficial do Estado (DOE), em decorrência do cenário de extrema seca vivenciado e da iminente possibilidade de desastre decorrente da incidência de desabastecimento do sistema de água do Acre.

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