Vídeos mostram caos e destruição de ônibus no Rio de Janeiro; veja

Até o momento, pelo menos 35 ônibus foram incendiados na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Aulas foram suspensas em 45 escolas

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GloboNews/Reprodução

A morte do sobrinho de um miliciano desencadeou uma série de incêndios a ônibus, no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (23/10). Vídeos registram caos no trânsito, medo dos moradores e chamas pela cidade.

Alguns capturaram o momento em que o veículo é incendiado, com bandidos despejando gasolina nos ônibus; outros mostram fumaça preta nas ruas; e ainda há gravações dos restos dos veículos.

Veja:

Até o momento, pelo menos 35 ônibus foram incendiados na zona oeste do Rio. A prefeitura do Rio determinou a suspensão das aulas em 45 escolas localizadas nos bairros de Vila Paciência, Antares, Cesarão, Três Pontes, Inhoaíba e Campo Grande.

O governo municipal informou que das, 45 escolas com aulas suspensas, 17 ainda não conseguiram liberar os alunos e profissionais da educação por razões de segurança.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), condenou os ataques nas redes sociais e destacou que os incêndios aos ônibus do transporte público afetam, em especial, os moradores da capital fluminense.

Já o governador do estado, Cláudio Castro (PL), comemorou a ação da polícia: “Não vamos parar!“.

Morte de “Faustão”

Matheus da Silva Rezende, mais conhecido como “Faustão” e “Teteu”, morreu em um confronto com policiais civis na comunidade Três Pontes, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro. Segundo a polícia, o sobrinho de Zinho era conhecido como Teteu e Faustão, e apontado como segundo na hierarquia da milícia.

A Polícia Civil informou que Faustão chegou a ser socorrido pelos agentes e encaminhado para o Hospital Municipal Pedro II, mas não resistiu.

Ele era sobrinho do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, mais conhecido como “Zinho”, e era acusado de envolvimento no assassinato do ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho, e seu cunhado Maurício Raul Attalah, em agosto de 2022.

As mortes teriam sido motivadas por uma suposta tentativa por parte de Jerominho de retomar o controle da milícia que atua na zona oeste.

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