Novembro é marcado como o mês de conscientização contra parto e morte por prematuridade no Brasil. Por conta da data, o jornal Folha de São Paulo divulgou uma matéria nesta terça-feira (7) em que expõe os dados de nascimento de bebês prematuros no país.
Em cinco anos, entre 2017 e 2021, o total de nascimentos prematuros aumentou no Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Pais, Familiares e Cuidadores de Bebês Prematuros. O levantamento aponta que só em 2021, o percentual atingiu 11,57%.
O órgão informou que o número de partos prematuros disparou principalmente influenciado pela pandemia da Covid-19.
“Segundo a ONG, em 2017, o Brasil registrou uma média de 10,95% de nascimentos prematuros. No ano seguinte, o percentual aumentou para 11,05%. Em 2019, a média evoluiu para 11,42%; em 2020, 11,45% e, em 2021, atingiu 11,57%”, diz trecho da reportagem da Folha, que comprova a tese de aumento exponencial dos casos durante os anos da pandemia de Covid, entre 2019 e 2021.
Atualmente, a cada 100 bebês, 11 são prematuros. “Essa evolução preocupa, pois pode fazer o Brasil retroceder dez anos, quando a taxa ultrapassava 12%”.
Acre, líder do ranking
Em números por estado, o Acre é o líder no percentual de nascimentos prematuros do país: atingiu 14,02%. Na sequência Roraima (13,98%), Amapá (13,82%), Rio Grande do Norte (12,79%), e Rio Grande do Sul (12,04%).
Para que o bebê seja considerado prematuro, ele deve ter nascido com menos de 37 semanas de gestação, sendo prematuros precoces aqueles nascidos com menos de 34 semanas e tardios entre 34 e 37 semanas.
Além disso, outra forma de classificar os prematuros é de prematuro extremo (menores de 27 semanas), prematuros moderados (entre 28 e 31 s emanas) e leves (entre 32 e 36 semanas).